Sabtu, 19 November 2011

ciclo da chuva


as folhas fugiram,
e os rabiscos ficam perdidos, sem ter onde montar o quebra-cabeça das mensagens entre-linhas
as linhas que são furtadas uma a uma e toma o branco da página, que não se deixa mais irromper com vocábulos devastados e sorrateiros, que lhe tomam o espaço, deixam a tinta e o cheiro dos sentidos que se perdem a medida que as palavras surgem e transpassam dos dedos

sem pena que escreva, ou pedra que marque os símbolos daquela desventura,
o vento carrega e força as lágrimas a se debruçarem em poças cheias de uma água confusa
de sopa de letrinhas
letras descoladas e engolidas a cada soluço de busca
a busca por um lenço que estanque as palavras e guarde o segredo da face derretida..
para que adiante se faça secar a poça de águas salgadas remanescentes, para que a vida dela evapore, e
assim desse jeito silencioso e destroçado
os tons e traços se moldem novamente no vazio que percorre os olhos admiradoss e esquecidos
que vislumbram a beleza de tudo,
para esconder o feio de assassinar os seres existentes naquela lembraça de poça que
escorre pelo ralo
a cada risco.

contradição

o resvalar do vento me faz sentir o calafrio das sombras escondida nas nuves
que deixam o sol sair para provocar o conforto de uma beleza perdida em meio
a tempestade que está por vir
as paisagens se transformam num embaçado daquele que perde a visão a medida em que caminha
com tropeços enviezados, costurando o trajeto deformado das melancolias
presa entre o belo nascer das coisas novas horizontais
e as verticais pausas que sucedem o fremir do bocejo que traz o vapor de lágrimas soluçantes


o vazio se ocupa de uma nudez corrompida e contrariada a todo instante que se diz entregue ao sentir dos passos, frios, e evaporação do corpo em formato de correnteza
o vácuo existe entre as ondas permanentes destruidoras que moldam as cicatrizes e carregam para longe o cheiro dos desafios
e entre dedos calados, palavras se mancham e tentam inrromper o vácuo
perfurando folhas, e invadindo nadas apenas
para que haja uma saida, a abertura para o escape da saliva congelada.

Sabtu, 12 November 2011

humano


O desumano ser que suplanta dentre as palavras as verdades que lhe faz ser menos nojento

Subjuga e invalida o sentido dos nomes dados

Excomunga todas as frases, ao berrar contra a natureza do ser humano.


em sua repugnância,

Desfaz-se das memórias insípidas que o transformam e o são,

Deixa de lado os sentimentos

Passa de homem a máquina

Em questionamento de si próprio e de uma humanidade ferida

Destrói a parte que se é em si a parte que nos faz ver, ouvir e falar

Retira-se das classificações dentre os animais, se achando que instintos

Ou naturalidades são selvagerias que interpõem-se e não validam a sua estirpe

Crucifica o sentir, pois que desaprende a cada dia que

O inerte passo dos seres apáticos redundantes se espalham

E incomodam ao vulgo e a si

Mascara-se por trás de uma ira inumana que revoga

O direito das pessoas imaginarem e se deliciarem com o prazer

Das memórias sensitivas.

Kamis, 06 Oktober 2011

deserto


As estradas estreitas se prolongam e ramificam

Como raízes de árvores contorcidas

E todo o chão se distingue apenas com as marcas deixadas de rastros

O desenho que se forma não vira uma árvore, porém uma espécie de onda

Que mancha a areia que flutua ao vento

A água que acompanha os passos

são as nobres gotas que escorrem com o secar dos arredores perdidos em miragens

Que guiam a caminhada pelo deserto

Caem lenta e continuamente, rara, porém, consegue alagar e matar a sede dos

Brios que seguem retirantes projetando um reflexo real

E enquanto o movimento do vento carrega e dispersa a areia

apagando o tracejar do passado aos poucos

A luz quente que insola e seca, e cria a resistência, mantém as

Figuras imaginárias para que no entardecer

De uma noite gélida

As formas tornem em sonhos a resguardar-lhe a fronde

E se juntam a luz de pontos luminosos mais lua

Para no infinito alcançar o desejo do realejo.

Senin, 08 Agustus 2011


Os medos que tenho,
são criados pelos
pensamentos demorados
que me roubam
o tempo da ação.

Jumat, 24 Juni 2011

Ai,que as partes se separam para montar sua imagem

E sorrindo mesmo pelo motivo dos pedacinhos

Juntarem sem minha vontade

Ao que tenho de miudinho aquela outra parte

Parte da cilada que desatina em imagens

Parte de desenhos que formam de um vermelho escarlate

Vermelho que pulsa de um despertar de relâmpago

Que ascende num instante

O coração que dormita

Por uma instancia de saudade regelada

E sem parar de mexer transita

Entre o bater de ter um pouco mais

E o correr para ter mais um pouco

E no jogo ainda de quebra-cabeça

Ainda que não mereça essa dança

De apertos sortidos de vãos e cheios sentimentos

A cabeça desatina com sonhos

Fazendo dos quadros

Aqueles que ficam colados

Na mente por uma eternidade

E no peito sempre latente.

Vê-se que desatino doente,

As palavras surgem fremente,

Atropelando umas as outras

Pois que na mente incandescente

Sente e não se mente

Quanto ao que sente

E por isso o confundir da gente é de não saber

se a pessoa silente entende

Quando amor soletrado se dispõe

A contaminar as sementes.

O brilho eterno de uma mente sem lembranças...


o espelhar que me enxergo em ti

de longe em alcance

que o reflexo seja minha imagem sorrindo

sendo o aproximar desta imagem o afastar das nuances

para intervir nesses meios passos

apenas vibrações que viram a mente,e deixam de lado os

arredores de pedras

transportam o peso destas a cercar nos

apenas para mantê-lo num diâmetro

no qual o seu sentir ainda seja percebido pelos

tato suspenso em arrepios trespassados

e destilados no agonizar de em tua presença querer mais

mais...

tempo para drogar-me de sensações

suspeitas suspensas que me tomam,

apenas o suficiente para poder mirar-lhe os olhos roubando-te um pouco da alma

para poder um dia saber protegê-la depois de consumida suas partes.

Sabtu, 11 Juni 2011

mais um espirro..


o silencio da melancolia
não tocada,muda,
faz dos instrumentos apenas peça
de um desarranjo de cordas, teclas, folies,
folgados e desafinados que despertam dentro
daquele nada
as assombrações de uma casa
cheia de almas
perturbadas
que voltam a assombrar aqueles que se aproximam
e a própria...

surge com apressão dessa cilada
uivos
de ventos tortuosos
que riscam a poeira dos vidros em símbolos
que limpam a faixada da casa
e enganam aqueles que a visualizam,
ludibriando o seu exterior a cerca dos monstros
criados
que reinam com o inimigo dos sons
articulados incumbido,
encaixotados, em
amarras de solidão.

3º espirro

em meio aos sorrisos e loucuras
de uma vontade cultuada e transformada
estão também as lágrimas escondidas
que
enchem
de
gota em gota
e explodem com
quedas incessantes
de água que também removem o
sustentar das bases

assim como as aventuranças de se ensurdecer
de não querer
ouvir
vozes que trazem a verdade,
assim
como,
as imagens fascinantes criadas
para tapar a realidade do ser

são corridas em circulo,
que cansam os tampões,
dissolvem os comandos do riso lentamente.

e a enxurrada que desperta num
susto
faz estremecer de
medo
aqueles olhos brilhantes
estabilizados (estáticos) pela
repetição.

2º espirro

amarra-te em sorrisos e olhos
se deixas perambular por almas desconhecidas
que não a habitam.

dispõe-se, expõe-se aos modos
de queimadura que cada raio de sol
mostra uma luz em miragem,
transforma o incolor em paisagem
enquanto silenciosamente transforma em cinzas
a proteção que te deixara aquecido na solidão,
enquanto dissolve a firmeza dos pés fincados
como raiz
que na verdade
não
passam de fios soltos,
cortados
que se desprendem aos poucos
da base
roubando o chão do inocente.

Resfriado: 1º espirro

máscaras rasgando a pele
querendo expor o crânio e tomar-lhe conta
são dissolvidas pelas lágrimas
que desmancham toda uma maquiagem viciada
apesar de lutar das molduras em controlar o corpo
Em manter uma beleza vazia de um sorriso
insano...
que só brota de devaneios e atos de insanidade inesperados...

doloroso se ver num espelho,
e ver a feiura do que apodrece as marcas fingidas
de uma sociabilidade..

o vazio afoga e puxa todo o corpo inerte,
sem defesa
que perde o ar
para anestesiar angústias
inundantes que revelam
a fragilidade do Ser.


Minggu, 05 Juni 2011

tEm Pó!?



Rasgam

Cheio

De petulância avança sem se importa com o que foi deixado para trás se se perdeu ou achou algo

Se se antecipou algo se se foi o rápido ou se demorou numa pirraça...

Apenas rasgam! São os segundos os terceiros e quartos que sussurram

Passos que simulam falsos caminhos para voltar... que andam em circulo porém avançam

E deixam perdidos aqueles que acham poder fazer o mesmo trajeto

Enlouquecem aqueles que criam uma dependência para coisa

São milésimos, que viram minutos na mente

Horas na realidade

Dias de uma existência

Eternidade dos mortos

Rasgam pedaços do cérebro, quebram as sinapses...

Arrumam e bagunçam as repetições

Fazem de nós meros fantoches num espaço imerso em água e matéria que desintegra e surge ao seu bel prazer...

Armam ciladas... apagam as amarras

Formam as sagas

Criam as palavras sem figura

E destilam mel de azares que pesam num dês - modo sem contento... arrastando para o ponto de partida sem uma ida.

São os segundos que não precisam de primeiros...

São.

Minggu, 15 Mei 2011

caminhada

O correr é o andar com pressa de se sair de um lugar para o outro

De um passo para o próximo

De uma imagem para a outra

Enquanto o parado circunda toda aquela velocidade com que se foge das mentes

Que vagam a procura do perdido

São passos encaminhados sem sentido ou proposta

Fogem para lugares

Esquivam dos mares

De idéias que aparecem

Mergulham na praia de vaidades

São direções de caminhos que não querem se cuidar..

São vícios que querem continuar

Afinal, as pernas não param... vagam... correm... escorrem em lagos de lágrimas

Ficam a girar no circulo vicioso que é a água evaporada de sentimentos misturados de ingenuidade e descaso com o acaso real

A fuga insana da música que toma conta das imagens

Que se apegam as paisagens

E se misturam nos vãos do coração que acelera a cada passo

Passo passo, mais um, passo...

Não se chega, só se vai

Para o lugar de onde se sai.. o local onde não se cai

O caminho se desmonta em quebra- cabeças desfigurados para que os passos não passem do limite de seu formato.

O Só em comum


O só de ficar consigo em ti a pensar coisas infindas

de imagens filmes

Que posso criar em meio ao vazio dos lados que me pertencem

O sozinho vagando em todos são sombras comuns incomunicáveis que pirraçam a mente

E ameaçam as felicidades minguadas em lembrança


Solidão do corpo que esfria

perto de muitos que se esconde do frio

nestes falsos abrigos

E que findam num paralisar de não existir

aquele que preencha a palavra companhia



Companhia que troca e divide o só

que se perde ao juntar de dois sós que passa...

E deixam os sozinhos para se misturarem

num aconchego que é o calor de descobrir em cada ser

Uma coisa que é você espelhado no vácuo


Pois que as almas atinam para o conjunto de corpos..

Porem não deixam passar o vazio de mentes

e sentidos

que circundam todos aquelas reuniões em multidões,

Ou um encontro de dois, três...


Ei que o apuro sempre questiona no escondido do canto infinito

A questão do pensar só naquilo que só se é em si, a espera de um reflexo inibido.

Rabu, 20 April 2011

veneno


da peçonha implantada em minha mente
com o perfurar de suas garras o meu ventre
destilara toda saliva a servir-te vinhos aos lábios...

enrubesceste meus sonhos com o sangue corrompido
e regado a lágrimas
responsáveis pelo brotar do desejo insano

preenchera a face, a carne/alma do liquido volátil
que aprisionara em recipiente de cristal
Cristal que reflete o amargo brilho
das insondáveis canções
com o vibrar de vozes a ecoar por nós....
em estados diversos do ar a expirar ao sólido do prazer
consolidado com o tato dos olhos e olfatar dos sons
intercalados de uma presença longínqua...

foram tecidos como armadilhas desarmadas pelos seus pés
que caminharam para o salvar-se pela eloqüência
das partituras que soletrara para que
o espelho assimilasse a ilusão de um vazio que se apossa de ti/mim... nós.

Selasa, 29 Maret 2011

Delírios




Oh languidas feições escondidas às sombras de sorrisos

Que as querem expulsar do cenho o peso de um devaneio vão...


colocar nos olhos o brilho daqueles encontro dos

Quais junto os pedacinhos

Como se num abraço forte

Eu pudesse juntar um outro abraço forte

A um novo encontro e sai somando

Os segundos que perto os olhos vêem, sem serem vistos

...


Se alimentam das imaginações perversas que junto ao desejo

Brincam de montar figuras desmontadas em disposição de paisagens

Brinca de montar quebra cabeças sem pé nem cabeças

Apenas para que as peças fiquem ali

Juntinhas para não se perderem na imensidão

Que é o tempo que demoro para ré - encontrá-lo

E para que os fragmentos de momentos não se tornem isentos

De um delirar que alimenta a vontade

Representada nas imagens que formam o conto

escondido nos pontos

que encerram o silêncio.

Esquizofrenia



As garras se infiltram na pele

Que rasgada sangra de fora para dentro numa hemorragia causada

Pela loucura

De ter os vasos comunicantes incomunicáveis



Vibrando pela ligação daquele fragmento

Que perturba a circulação dos sopros

Não cicatriza!



Há uma ferida que precisa,

Que se abre em gritos ecoados em mente,

que repeti como demente

a palavra que traduz a imagem de um ser...



Gritam pela saliva necessária a estancar o sangue

que escorre em faces pálidas congeladas de sorrisos do passado

Pequenos momentos...



Que nem chegaram a se encontrar no presente.



A saliva que digere a carne putrefata para

Rasgar feridas novas ,

escondidas pela película de um prazer de leproso

....


não deixa perceber o tato do que se sente.

Jumat, 25 Maret 2011

desejo dos olhos


Gosto do cheiro do está só em pensamentos gritando

Enquanto os meus pés se guiam pelo eco

que se perde em minha mente de distrações

Dos olhinhos brilhantes reencontrados

que se jogam a minha frente

e enchem-me de um que de não ter por que

De gostar de não saber.

Imaginar...

Pular em pula-pulas de bales encenados

em realidade suspensa, de um mistério que é

....e continua em pouquinhos

a mente com o seu desvario de inquietudes

apenas chama, repete o nome em mente

Sabe que as paredes que o tentam reter

não conseguem sugar o som infindo

que se volta para a direção do teu encontro

Selasa, 22 Februari 2011

Dentro e um sonho


Vago...

Caminho entre gente que se vê gente e não me enxerga

Passo por seres que parados conseguem fazer dos sons um barulho que não me pertence

Tento gritar..

Continuo a falar, cutuco os mais próximos, me calo.

As palavras de outros são as que animam e criam a interação

De outros mundo venho com a insanidade de quem gosta de ler... muda com o falar dos olhos, observando e admirando

Os que estão em vista...

Passeio por entre criaturas que não sentem nem usam os olhos

Outros planos.. continuo a observar...

Perguntas surgem e viram uma reviravolta na minha cabeça..

Será que eu mudo??

Será que posso ser parte de zumbidos que nada significam e ainda cantar sem dissonância?

Questões sem resposta..

Êxito... medo, temor, talvez um não eu que queira surgir...

Respiro tento ver um outra pessoa nascer..

Mas está escondida. Presa. Existe?

Os sentidos parecem-me falhos...

Não consigo pronunciar seqüência de um texto..

Pareço abstraída apenas pelo cheiro... o aroma.. o ar

Sinto, e respiro cada vez mais profundamente...

O cheiro.

A beleza que enxergo apenas com ele, coisas inodoras não tem aparência.. são coisas de lá...

Pareço está numa bolha..

Bolha de sabão que sobe e flutua por entre as coisas..

Posso estourar-me a qualquer momento...

Mas ainda estou a olhar de cima..

Correndo sem poder mudar a direção...

O céu.

Vistas agradáveis...

Espero a queda imune como se eu ainda fosse como pena

Que desenha o trajeto ou pré escreve uma história..

A minha.

Pré-escrevo?!

Continuo em passos letárgicos,

Sou apenas sentidos,

Desorientados, excluídos, invisíveis,

Calados.

Selasa, 15 Februari 2011

Adeus

deixar-me-ei no só de só estar
ficar no remexer de imobilidades
e inconstâncias minhas
sem ver passado,
sem me envolver mais com um futuro.
que não chega.
o agora vai ser o já de lembranças,
... não tem jeito.

roda a bola, mas também gira em várias direções,
para o lado do meu chute
meu corpo leva e me leva
só seguirei, sem alimentar ânsias vans
mortes sans
insana vontade de querer o já tido mais longamente
neste espaço que não há como de ser

vagarei.... os passos surgem
as pegadas me seguem
a sombra se deixa parar em paredes e tetos para observar-me
os sons não se vão, são ecos, eternos
as palavras então ficaram,
por entre a gente de determinar
o que é e foi
fim que é o início com
sílabas
separadas
se distanciam
juntam
formam
outras e
as
mesmas
coisas.


Senin, 07 Februari 2011

Rir se de si em não está cá

Está onde está O mar

Ou não tá nem ficar.

Doer por sentir aqui

Sentir que aqui não há o que lá não mais está.

Pensar, não lembrar, arriscar

Querer, esquecer, o não doer.

Sumir-se de rir-se e sentir-se

Sentir-se, pensar, querer.

Lavar as imagens até que evaporem

No misturar de águas e deserto

Enxergar em miragens

Ou espelhar no mar.

Assim vão as palavras em ondas ressonantes que sem eco

Continuam espremidas no vácuo.

Se consomem por estar

Apenas para não mais formar

as levadas palavras

soletradas no antes...

para unir os adiantes.

A forma

A angústia

A espera.

E o nada.

A angústia.. o não saber e ficar assim mesmo ali.

O medo coberto por pedaços

Pedaços de curiosidade, que não são perguntas

Pedaços de tempo que se vão

São os frios que vem e nos engole

Porém vomitados somos a beira do buraco,

Daí a queda ou o salto, a morte.

A vida de um sopro que no inicio

Refresca, acalma passa.

Passando de novo, demora.

Se demora já rouba sentidos.

O medo coberto de retalhos encharcados.

São fragmentos de muitos que estão não mais.

Ao existir de ver sem enxergar aonde ou como o por que de si

Se fosse.

arucouL


o escuro vibra radiante de tantas cores contidas

os zumbidos e sons gritam mesmo quando em sopros de brisas que nem carregam folhas

o vento então nem mesmo em tornado desperta a alma,

pois está esta com insônia a muito, e vaga translocadamente

para lados opostos e novos lados

vão. caçam!

saem por ai as palavras junto com movimentos que se embolam, embaraçam entre pernas braços, pescoço e língua..caem.

caem num movimento de rodopio... rastejam incessantemente...

sede de

sede.

sopra para longe pedras. põe para rolar montanhas abaixo...

escorrega.

desce flutuando com pressa para chegar...

mas sem querer do toque os pés em solo firme...

emudece e enlouquece junto mutidões invejosas

que olham como coisa de outro mundo

mas, que coisa eles acharem ser de outro mundo!

Só existem dois mundos.

mundos.. mundanos.

mundo mundos de vida são pessoais.

a loucura é a imaginação dando formas diferentes

as coisas que já foram nomeadas

e apedrejadas.

Lou cós? Hahahahahahaha

imaginações sobreviventes

em meio ao só de poeira preguenta

que já grudou, e não sai na chuva...

por que chuva derrete gente?!

Selasa, 25 Januari 2011

Ah, as ondas....



Oscilações... espumas raivosas que batem com fúria para rasgar uma pedra

Tapete que encobre os pés de fininho...

Branca...

Alta, elegante, meiga, forte.


Oscilante...


Ser onda das altas, e mansas no fim

É deixar ser o ruim o bom

De ter num assim um frescor de seqüências em risos

Deixar ser bicho.


Baixar a cabeça em busca de conselhos em areia que afunda..

seca ou molhada??

Apenas inunda!


Olhar mais uma vez além horizonte,

E ver aquele sorriso cortante,

que não surgiria sem o antes.


Pois antes ainda escunda..

Deixava nas Praias deixadas...

A água que ainda inunda... muda.

Minggu, 23 Januari 2011


vagas...
dos pulsos seguem-se passos que esvoraçam uma
determinação aquele que vai
apenas vai...
são passos atentos e não acompanháveis
seus saltos são quase que invisíveis diante daquele vaguear a esmo...
passo a passo um passo e mais um e
assim.
para.
para. olha. rir. para.
começa novamente num rítimo que varia de um blues irritante que incomoda
aqueles que não o conseguem acompanhar.. a uma canção que consegue os olhos chamar...
não passa dispercebido sem ter de nome insanidade...
não passa sem passos medidos em olhos que apenas miram
mais estão sempre passando passos e passos que levam
para.
levam.
são os rastros.. segue pegadas invisíveis, anda.
subto dá voltas e rodopia, espia, esfria, estremece,
passa e volta. para.
das sombras segue em saltos tentando pisar em seu própios pés.. na perna..
só ver as sombras...as segue. para.
não sente mais o chão que lhe espeta e o faz mudar de cor, continua. flutua?
são passos inventados e bordados a sorrisos que não se guardam.
passos que sorriem e encontram passos, passos passos, passo, passo...u.
volta.
balança em miragens de inquietação vivos correm ainda que em câmera lenta,
passando, deixando passar, o passo...
passado?
não um presente?!

Minggu, 16 Januari 2011

Canções e Momentos

Surpresas e suspiros...
as primeiras palavras se desenrolam
desenfreadas com a satisfação de uma empolgação
que me faz pular de abismo, lançar-me a queda
ou ao próximo degrau
sem que eu sinta o tempo porém,
todas as outras coisas que me contagiam
sem o precipitar de pensamentos
que possam limitar minha ações;
Impulsos em pulsos vibram,
nascem, criam o momento,
partem o tempo.
e deixam de lado lágrimas místicas doutrora
para imbutir na face mímica
as palavras de um sussurro
despertador dos mortais mortos, Momentos.