Rabu, 15 Januari 2020

"Corpo.
Pele e cheiro!
Olhar que encarna desejo
Lembrança que arrepia
Como se dado um beijo

Corpo…
É o olhar que desmembra
O gosto, atiça a curiosidade
Do gozo
Quando a energia
Desse e do outro
Se atraem e se reconhecem
E integram pouco a pouco

Conexão de real gozo.
Não precisa de contato profundo
Nem peripécias que façam mostrar
Outros mundos

Há o fluir das entranhas se
Despindo em olho no olho,
O carinho pouco é suficiente
Para despertar o convexo de si no outro

E não.
Não é uma emboscada,
Ou um desbravar louco e do nada.
É um tecer tenro, como o acordar
Em manhã de sol,
Vai iluminando e crescendo
Pouco a pouco
O aconchego caloroso
De um azul que pode/pede
Ser surpresa pra quem
Está disposto

É o cosmo interpondo
Trejeitos novos
Pra somar,
nesse caminho,
Ninhos que perpetuem o amar."

[Ihtat Atingocni]

Paciência



Minha impaciência
É sem ciencia
Sem respiro
Totalmente exaurida
Do ar de quem respira
Sabedoria

Exala agonia
Esforço demais pra
Complicar
Movimentos sutis
De vida poesia

Que se guiados
Pela tal ousadia
De se emancipar
Pelo ato da amorosidade e cuidado
Atenção no gesto,
Pensamento e olhar
Não desperdiçaria
Tamanha energia
Que nada cria.

Reflexo de um automático
Domado.

Tathi - 01/12/12
Ilhéus alaga..
Vamos De(s) lancha?

Acho melhor de canoa
Onde o tempo não voa,
Mas ressoa em ecos

Ecooos

De sentir os.pingos afundarem a terra,
Pra cavar um pouco desses escombros
Que se sente em peso nos ombros
Daqueles que observam
O ar e a brisa
Que sopra a lembraça e a voz
Daqueles que nessa terra sangra"r"am
E sofrem
Em meio a uma vaga faixada
Que disfaça e esmaga a raiz
Com seus cimentos e concretos

Disfarces e atropelos em evidência
Na falta de zelo...
Dormência das entrelinhas
Que no próprio terreiro
Hoje vira dinheiro
Aos olhos de quem atravessa o mar
Esses, por vontade própria,
Para nossa contra cultura
Bisbilhotar...

E de circo sem pão
Usar continua a apropriar..
A explorar?
Exploram os da terra,
Os que aqui vem pisam
Pisando, levando
Entre sola e terra os registros?

A faca que passa são só arranhões
Pra fazer cosquinha,
Em povo
Que adornou a escravidão
E pisou outrora nesse chão
Nessa mesma missão;

Apropriar- se daquilo
Sem saber-se
Gente eminente
O suficiente
Para reconhecer no outro
O mesmo órgão semelhante que pulsa!
Coração!

Ilhéus alaga...
Vamos DE(S)LANCHAR?
 Esperar dar liga
tipo com terra de formiga

Só no observar
Pra casa não desmoronar😂
Céu estrelado
Tu gozado
Tempo estático
Deixa nos lábios
A curiosidade 
Dos aprofundamentos
De pele cheiros
E texturas
Apenas em pensamentos

Momentos
De beijo
Um esquentar de desejo
O inconsciente que trás
O anseio da carne que
Se derrete do despertar
Em real
Satisfação de contemplar
Plasmar
Realização de desejo

A criatividade mais
Imagens
Que subvertem o tempo
E diminuem a distância
Faz a propícia instância
De se deliciar com os dedos
Que logo acha o espaço
Entre a calcinha e a pele
E interpele por
Uma cavidade já úmida
Pela fecundidade
Da imaginação
Que põe essa tal mão
Aqui
Aquela ali a arranhar entrecocha
No sibilar de um comentário
De uma voz

E assim
Com curiosidade
A tanto aflorada
Me desmancho em prazer
Ao imaginar- te
Teu sonho
Eu cá, já despida
E pelada
Do gozo faço 
Brotar essas
Dispersas palavras
Frutas de doce deleite
Onde esse gostar
Mais o imaginar
Me trasporta
Para mais inusitados
Espaços de transa
E orgasmos consumados.

Minggu, 06 Oktober 2019

Cebola



A gente se esconde...por trás de palavras...
por trás de vontades semeadas
e os des acasos nos mostram as camadas
caindo e despindo
te deixando com o frio, arrepio de se vê
nessa camada de dentro
o quanto é profundo cada momento
assumi a verdade do ser.

Tati (20/07/2019)

Selasa, 27 Maret 2018

os olhos nos permitem colorir as paisagens de dentro no admirar-se com o fora, as sensações palavreadas.. quando fechados deixamos que essas cores em tato, cheiros e sons eleve essas paisagens a outra dimensão onde as palavras não alcançam a sensação.
27 de março de 2016 - atingocni

Kamis, 22 Februari 2018

ego ismo

Nada é para sempre!

O egoísmo eminente
Quer que tudo seja seu
E numa eternidade que 
Não cabe na mente
Nem na vida.

Um egoismo que não
Reconhece os bens
Que a pessoa faz
E não agradece,
E quer mais
Esquece que a lida 
é
Feita de momentos
E sofre quem quer
Cultivar tormentos
Ao invés de perceber
No espaço e tempo
As bençãos que vem
E vão com o vento

São presentes
Do presente momento
O passado deve ser acalento
E exemplo
Memória pra dá energia 
Pra viver os próximos 
Intentos.

E assim, se não larga
Mão desse egoísmo
E deixa o vento carregar
Esse mal do dentro
A cegueira é certa
E a sensação real
Do contentamento
Nunca vai está presente
No reger do dia-a-dia tempo.
 
-atingocni-