Jumat, 23 Januari 2015

não é só convesa de agricultor...

Tudo o que você planta, você colhe. se você não plantou, outros plantaram pra você, e você irá
colher do mesmo jeito, porque você pecisa se alimetar de algo para sobreviver...
E nessa história toda, é melhor comer aquilo que você plantou (ou pelo menos, aquilo que alguem que você conhece plantou), do que comer aquilo que os outros querem que você IN GULA.


Coração espaçoso


Coração esparramado
De encantamentos estatelados
De varios coraçãozinhos guardados
No dentro de uma felicidade
que re vive a cadaa lembrança particular
Coração arrebatado
que fica nessa de querer bater regular
Mas as andanças e visitação de tanto ar
de outro e mais outro lugar
Faz os pészinhos flutuar,
e ai já era, o rítimo passa a desandar


Aaaah suspiros de tanto doce,
dividido,
repartido,
comungado,
Es pa lha do.
Que tamanho que não é de ser
De conseguir fazer mágica e acalentar tanto ser
De fazer olhinhos brilhar e saltitar
É magia que ah de durar...

Energia que dura pra regar
Com lágrimas de saudades ou felicidade
O beço de novas sementes a se plantar
Um autoconhecimento que é o de se dá
Enraizar e se podar
Fazer a árvore frutificar
E dos frutos mais amor espalhar

É a única coisa que consigo pensar...

Quando nesse balançar de
Brincadeira criança adulta que se deixa levar
Pelo vento
para ao menos em sonho voar
e assim avançar com o alçar dos voos
apenas para preservar o que a de bão
que fica na memoria da sensação

e dos males deixar escorregar para longe
lavados em água de chuva, salgados
pra virar apenas mar
onde Iemanjá irá cuidar
de fazer a água renovar
para mais vida assim brotar.
Tanto amor
tanta cor misturada
que no fim nõ sei de mais nada!
E as sensações ficam assim,
dissipadas!

Dissimuladas por entre as palavras
erratas
erguem-se perguntas piadas encarnadas
que querem refletir o eu
sem um só que possa ser "meu"

sem posse de sê-lo
apenas pra dividir e focar
o amor louco que se espalha
aos quatro ventos, aqui e acolá!
e agora?

Só penso que quero um sossego
breve para flutuar num só
livre de apenas dois exaltados
que entrelçados se auto constroem sem nó.

Minggu, 11 Januari 2015

Cara de Bocó

Respira fundo... pausa
Sorrateiramente o sorriso bobo se deixa largado no ar
Em meio ao suspirar, e olhinhos a brilhar
Desleixado emotivo no se espalhar
Mais uma pausa... e agora?


Já era, rir sem parar
Porque agora passa a pairar os ventos
Daquele luar
Aquele bem estar que me fez flutuar
E agora retrocede o meu inspirar

Parada. Musculos soltos, e agora?
Acompanha-se a aparição e o sumiço numa espectativa
Boba!
Onde estão as palavras?
Por que se esvairam agora?
Paralisada, congelante sorriso
Contraditório no calor que o fez surgir
E as sensações que permitiu sair

Daí... as lembranças... envoltas em torno deste
A espera, a espreita, inquieta
Estátua de plumas que não sentem os pés

Mais risos..
A percepção do aquilo e todo esse
Espetaculo do eu envolvido nessa situação
Onde apenas o coração controlas a ação
Ou sua contração

Gamado? Gamada.... amada..
Amado... passou... passos passado...
Mas que o jeito bocó do ser que se entrega
Nesse estatelar-se de ser o momento vivido mais uma vez
Contamina com aquele prazer o presente distante daquele ser
E no só consegue transpor e reconectar, (re) viver

Apenas por cogitar mais uma troca de palavras,
uma manifestação em minha direção...

Coração bobo, coação violão

Que em sua canção
Encanta com as batidas mais aceleradas
como no som de uma percussão
A reencarnação da sensação
Que faz estremecer, e nutri, rega esse instrumento
De sonatas fugidias
Prepara essa mesma batida para uma
Próxima prosopopeia de alegrias.

Purificação - 31/12/14

O encontro dos sonhos
que se vestem no tato e gosto de mato
ou brisa que vem com a abstração
da vista
tras o sossego da respiração
que busca a conexão
em meio ao orquestra musicada
das árvores com a água

Uma canção de fada que se espalha
torna a audição um zumbido
de abelha que é o continuo desaguar
das coisas que se renovam
a cada gota, misturadas
geram os silencios das siladas
encantadas
que vociferam
o grito dos orixas que saem
da mata, das pedras e do sol
para te transplantar em um olhar
que venha a jorrar
todas as sensações de peixes
que vislumbram nascentes e insetos que visitam flor

é o gosto do beijo
e o odor de quem abraça no si
os sentidos de um todo expandido
ainda não compreendido.

Jumat, 09 Januari 2015

Paisagem de dentro



Respirar fundo
E inundar o mundo interior e exterior
Com essa sensação de pertencimento e cuidado
De quem vê a imensidão do que é o ar, o livre
De se chegar a tal lugar e poder admirar...
Inspiração para o cuidar de dentro a fora as coisas
Que nos permitem tamanha emoção
Guarda a sensação para plantar
E despertar da dormencia
A invisivel domestificação
Peceber que do natural és pequenina parte
Dessa arte que desenha as paisagens visitadas
Paisagens que estão no dentro e precisam ser agitadas
Para que no nascer e brotrar de si
Seja um deslumbramento em qualquer lugar
Para que não só no topo de uma montanha ou queda de cachoeira
Se deixe contagiar e inspirar
Mas que a espiração do todo e pertencimento de qualque que seja o meio
Nos leve a preservar, semear e irrigar esses delirios de imagens
Pois que assim estas passam a ser percebidas em qualquer que seja
O lugar, em sua totalidade, em várias tonalidades.
Pois esse reflitirá apenas o olhar daquele que se deixa está lá
Para contemplar, respirar, se encontrar, se achar
E no tranquilizar dos registros guardados
Pelas sensações de cada nova admiração
Que no dia-a-dia, esssa seja a lição
Deixar-se sentir e acompanhar nas vibrações do coração
O quanto todo contemplar de um lugar como o Capão
É apenas o soluço solto do amor a florecer dos olhos
Que desvelam na fuga da dor o quão maravilhoso
É ser também fragmento desse encanto, remanso.
Fazê-se arte, apenas colorir os sentidos.