Rabu, 02 Oktober 2013

Ah Sumindo

O desleixo do eixo que balança entre lados
E desmancha os abraços
Que passam a ser os descompasso que marcam
Uma batida cada vez mais lenta
E além do esforço que é o racional
Que briga com o emocional
E assim fazendo mal
Deixa o vento apagar os rastros
Dos não laços formados pelo
O que é que mesmo o tal?
O tal não saber se sabe
Mar há o querer que não cabe
E então aquela porta que se abre
Bate forte, tira o taco do dedo
Do pé que agora fica de soslaio
Mancando por causa do ensaio
Que ficou amarrado no medo
Dos casos que não existem
E assim transformou o segredo
Em restos de uma dança
Que agora regride,
Para que a nova música tenha espaço
Para lançar-se no vácuo
Do deslaço
E que essa seja o compasso
Das seguras sensações

Que buscam apenas uma nova mão.