Kamis, 28 Juni 2012

não que eu não queira ouvir o momento que se instala através das imagens que intervem com a vibração dos  passos numa melodia invasiva,
não que as palavras alheias no hoje, tenham perdido a capacidade de causar qualquer coisa que mudasse esta minha mudez
os sons que continuem em sua jornada, mas que agora quero brincar de combinar os sons que eu quero que apareçam na minha cabeça a cada movimento pessoal das pessoas que apenas passam
quero que os barulhos na minha mente se desfaçam nos sons que ouço e crio ou descubro apenas no dentro de mim, das conversas que se abrem das caixas desconhecidas
e ganham sentido, para na ausência da voz  minha que se esconde
eu poça reverbera palavras e frases postas e misturadas quando todo o silencio
que se dissipar dos meu membros que saem encontram carregados em meio as vibrações que por dentro me sacodem e fazem dançar aquelas memórias sorridentes que querem escapulir dos meus dedos para coladas no papel tornem-se estáticas e se tornem desanuviadas para que a nevoa se dissipe
e os meu olhos surdo enxerguem as fotos sem distorção do que foram
que os sons ao redor permaneçam como uma barreira a me isolar naquele universo tão vago e passageiro de vagões que se vão sem direção... não acompanho todos os passos..
ouço agora apenas o tilintar dos meus segredos se esvaindo com os passos que mudam de compasso e deixam transparecer como que as emancipações de passados passando pelos passos passageiros que continuam a se propagar..

Rabu, 27 Juni 2012

COMO?




E se as coisas deixasse de ser
Assim de mansinho se desfizessem
E em cacos ficasse o tudo
E o tudo tivesse que ser montado
Num jogo de quebra cabeça
Onde a cabeça teria que está na base
Das coisas para poder sustentar todas aquelas formas
que surgissem diante dos olhos
Após varias suspeitas de sua ordem
E um achado desordenado fizesse mais sentido
Mas se as coisas passassem a tomar conta daqueles que estão por perto
E desse jeito levasse as pessoas a fazerem coisas de outras coisas extensas
Sem sentido e perigosas, sem controle e desajeitado
Se as coisas se abrigassem e deixasse de fora o corpo quente daqueles
Que suspiram para poder se espalhar e tomar conta do espaço
Enquanto os corpos congelados admiram o circo que as coisas brincam de fazer
E se os nomes das coisas começassem a aparecer
e estas se transformassem só por mudar de nome
Se o objeto inanimado ganha vida e sentido e se perde num buraco assim
É que no meio de tantas peças perdidas e coladas, ajeitadas talvez
Habita a imagem que corre, rodopia, canta e se instala nas mentes inquietas ou paradas
Para no ato do jogo que se joga e salta as ações possam fazer o caminho
Das pedras, espinhos, e algodões doces em que as coisas solidificadas
Fundem e evaporam no vácuo de toda a movimentação criativa.

Rabu, 20 Juni 2012

Só asas




Das vontades que inquietam
E jorram como numa hemorragia
As realizo a fim de estancar o sangue
E conseguir viver com as minhas ideias impulsivas
Que violentam os meus limites
Que contrariam as ideias de uma maioria
Que não compreende, nem sente

E o exitar que não cabe  em meus passo que me permitem
O voo
mesmo quando em queda livre, num abismo
Ou do céu ao mar,
Feri minhas asas..
forçam a para baixo.

E mesmo com tamanha pressão sobre estas
Resisto num âmbito em que
Brinco de rodopiar no ar com danças traquinas
E desvio dos ombros as amarras que querem me fazer
Andar num caminho oposto

Das vestes que me trás ao voo colorido e de quem me atrai
E fica por aqui
Despi aquelas que me fizeram confundir com tons
Pastéis.. para numa sagacidade nua e ferril
Camuflada e em bando eu esteja
A flutuar por cima dos rios