Kamis, 26 Juni 2014

PA LA VRAS

Palavras piadas
Brincam de roubar risadas
Safada ou sensatas
Palavras safas!

Extraem de si aquilo que quer
Expõe o não visto e deixam
Rolar as interpretações
Ficam de migué
Brincam de bem me quer

Despertam as lágrimas, gargalhadas
Sussurros de ciladas
Nos prendem
Amarram os sentimentos?
Liberam os sentidos
Arrancam tormentos?
Malvadas ou benditas palavras?

Aaah, palavras soletradas ou não,
No silencio?
Brotam! não adianta estão por toda a parte!
São fantasmas que assombram a imaginação
Fazem brotar canção
Desmontam a relação
Modelam a tentação..

Aaah palavras como soam tão belas
Embaladas em poemas
Poemas piadas
Pois liberam o gozo de passar
De letras que se encaixam
E conseguem arrancar suspiros, gritos, giros,
Reflexões, tesões, distorções
E passam

Palavras dadas, desdenhadas, desenhadas...
Caladas, roubadas, sopradas...
Ébrias palavras!
Infinitas e taradas!

Terríveis criaturas
Que incorporam aquilo que querem
dominam as mulheres
Os homens então... palaaavras...

Com seu som de sotaque
Ou com aquele ataque
De raiva com que são lançadas
Atingem, sempre! alcançam a todos
São armas!
Aaah pa la vras!
Brotam, mais rápido do que qualquer semente
Mesmo dormente, sonolenta
O que seja,
Disparam em frases, versos
Refrão ou silêncios
São espelhos que refletem o que querem
No vão

Oh palavras!
Não sabes ou fazes de propósito arrepiar
A espinha da alma quando soltam essas suas gargalhadas?
Sutis, letras febris, desesperadas, acalentadas

Apaixonadas errantes
São apenas o gosto de jogar pra cima e exibir em rima
Mesmo que despojada e distante
O tudo, o todo, o nada, o vazio, não importa,
Sua função é ser imã.
Despojar a vida em um divã.


Senin, 16 Juni 2014

Enleio

Escrevo enleio
Apenas leio o que foi escrito naqueles momentos
Que quando releio trazem tormentos
De uma ausência distancia
Ao mesmo tempo que felicidade em pura
Instancia da constância

De sentir num bem que transborda
A cem quilômetros/ por segundo
Porque foi assim no seu mundo
Que no sentimento profundo mudo
Se deu as cores que pintaram as flores
Sem delimitação ou borda
Brotaram no coração junto com as dores
Dos remanescentes espinhos da lembrança
Que brincam em ciranda de ir e vir
E me deixam meio assim com vontade de dormi
Pra poder em sonho te encontrar assim
E dessa forma poder gastar a noite a descansar e aí
Tranquilamente e meio dormente
Mas alegre de tanto rir
Levantar e logo conseguir
Seguir sem me despir das lembranças
Nem deixar que suas tranças me enlacem
Para prender no tempo
Dessa forma aquele tormento
Passa correndo
Pois que sei, e os sorrisos sussurram
Que aquelas energias ainda circulam
E são bem saudáveis e continuam nos ligando
Mesmo que essa ligações sejam improváveis
Segue a canção em suma menção
Formando outras imagens
E assim vou dançando contente
Por continuar a sina ardente
Em lida de outra direção
Em cerne de diversão, perambulação
Apenas para construir nova intervenção!