Sabtu, 19 Mei 2012

‎]Portas]






O abre e fechar da porta
Bate e reflete com o seu som o som das vozes que repercutem num tamborilar
Uma melodia em percussão que discorre sobre o inicio dos conceitos, a essência deles que são e o que eram e o que não são.
A beleza que se perde com palavras que somem diante de um acumulo de conhecimento forçado socado engolido
Sem degustação ou animação...
Bate mais uma vez a porta
Se fecha. Prende a essência de ser das coisas
E seu acesso é apenas daqueles que se permitem arrombar
As barreiras que se escondem na superficialidade das discussões sem falas
As portas batem...
Se abrem também
Pois que há o vento para carregar esses sussurros errantes
Que se mantem enclausurado pelas mensagens sem sentido alienantes
Empurradas por goela a baixo
Mesmo que sutil
Quando junta-se com outros murmurinhos
Soam como pancadas que desnorteiam e norteiam os passos daqueles que
Abrem aos poucos os olhos.

Kamis, 03 Mei 2012

P L ,,, V,,, S


Temo que as palavras se soltem ao além e permaneçam mudas
 Almas estáticas
Um frio que em mobilidade, deixa passar o movimento a diante e ao redor
Como zumbidos de abelhas
Não decifrado em seu bater de azas.. nem pensado no quão do doce que
São capazes de produzir estas que voan.

temo que as letras descoladas voem tão longe em meio as hélices
que não se encontrem mais para formar novas palavras
ainda que dissimulada em seu significado
que haja o som da pronúncia ritimada
que carregue estas em uma dança para visualizar a leveza
de se escultar os sons e poder dançar
com as imagens que lhe formam, ou surgem e passam.

Que as cabeças possam se quebrar, para que no turbilhonar que causa a explosão
da descoberta, sentir, prevaleça depois da razão
para que o lado humano não se perca na produção de conhecimentos
sem conhecimento, ilegível, indecifrável, inanimado, e robotizado.

Nos sons, que percorra correndo ou desfilando, uma mensagem
Sem palavras, só notas, que seja, que desperte
E faça com que o grito se manifeste,
Depois do que as emoções  guiam a razão a se soltar,
 E vibrar ressaltando a melodia que se forma
Com os passos/ com passos.

Rabu, 02 Mei 2012

que coisas?!

as coisas que são em sua essência matéria
substancia que não se vê o abstrair de desejos e sentimentos ignorados
por não serem tocados ou vistos

precisam de roupas as abstrações para que não se valha como loucura
uma substância que sólida nos olhos e translucida com o brilho destes
evapora na mente daqueles que olham e ignoram qualquer
que seja a sensação que te contagia ou te incorpora no
instante em que se está, se é, se tem
um tato extinto
pela aspereza das imagens que não se misturam mais
paralisadas pelo tempo em que estas aparecem e tomam conta da imagem
sem sensações emoções recortadas de lavagens cerebrais induzidas
ouvidos que não estremecem, não se voltam para a origem do som
pois não sabem de onde o barulho ensurdecedor surgi
sem incomodar de forma perceptível
causa a surdez
percebido apenas por aqueles que falam
causa a mudez,
pois que as palavras passam a ser as mesmas
sem expressão,
afinal não são atores ou atrizes que as propagam
são pessoas que vivenciam aquela realidade
onde as palavras perdem o som.
As coisas são porque dizem que sim,
se se calam as vozes que solidificam a matéria
a substância gasosa, evapora e passa sem cheiro pelo
espaço que há entre as pessoas.
se perde. e não vira cor, nem forma,
nem forma, nem informa, nem transforma.