Jumat, 24 Juni 2011

Ai,que as partes se separam para montar sua imagem

E sorrindo mesmo pelo motivo dos pedacinhos

Juntarem sem minha vontade

Ao que tenho de miudinho aquela outra parte

Parte da cilada que desatina em imagens

Parte de desenhos que formam de um vermelho escarlate

Vermelho que pulsa de um despertar de relâmpago

Que ascende num instante

O coração que dormita

Por uma instancia de saudade regelada

E sem parar de mexer transita

Entre o bater de ter um pouco mais

E o correr para ter mais um pouco

E no jogo ainda de quebra-cabeça

Ainda que não mereça essa dança

De apertos sortidos de vãos e cheios sentimentos

A cabeça desatina com sonhos

Fazendo dos quadros

Aqueles que ficam colados

Na mente por uma eternidade

E no peito sempre latente.

Vê-se que desatino doente,

As palavras surgem fremente,

Atropelando umas as outras

Pois que na mente incandescente

Sente e não se mente

Quanto ao que sente

E por isso o confundir da gente é de não saber

se a pessoa silente entende

Quando amor soletrado se dispõe

A contaminar as sementes.

O brilho eterno de uma mente sem lembranças...


o espelhar que me enxergo em ti

de longe em alcance

que o reflexo seja minha imagem sorrindo

sendo o aproximar desta imagem o afastar das nuances

para intervir nesses meios passos

apenas vibrações que viram a mente,e deixam de lado os

arredores de pedras

transportam o peso destas a cercar nos

apenas para mantê-lo num diâmetro

no qual o seu sentir ainda seja percebido pelos

tato suspenso em arrepios trespassados

e destilados no agonizar de em tua presença querer mais

mais...

tempo para drogar-me de sensações

suspeitas suspensas que me tomam,

apenas o suficiente para poder mirar-lhe os olhos roubando-te um pouco da alma

para poder um dia saber protegê-la depois de consumida suas partes.

Sabtu, 11 Juni 2011

mais um espirro..


o silencio da melancolia
não tocada,muda,
faz dos instrumentos apenas peça
de um desarranjo de cordas, teclas, folies,
folgados e desafinados que despertam dentro
daquele nada
as assombrações de uma casa
cheia de almas
perturbadas
que voltam a assombrar aqueles que se aproximam
e a própria...

surge com apressão dessa cilada
uivos
de ventos tortuosos
que riscam a poeira dos vidros em símbolos
que limpam a faixada da casa
e enganam aqueles que a visualizam,
ludibriando o seu exterior a cerca dos monstros
criados
que reinam com o inimigo dos sons
articulados incumbido,
encaixotados, em
amarras de solidão.

3º espirro

em meio aos sorrisos e loucuras
de uma vontade cultuada e transformada
estão também as lágrimas escondidas
que
enchem
de
gota em gota
e explodem com
quedas incessantes
de água que também removem o
sustentar das bases

assim como as aventuranças de se ensurdecer
de não querer
ouvir
vozes que trazem a verdade,
assim
como,
as imagens fascinantes criadas
para tapar a realidade do ser

são corridas em circulo,
que cansam os tampões,
dissolvem os comandos do riso lentamente.

e a enxurrada que desperta num
susto
faz estremecer de
medo
aqueles olhos brilhantes
estabilizados (estáticos) pela
repetição.

2º espirro

amarra-te em sorrisos e olhos
se deixas perambular por almas desconhecidas
que não a habitam.

dispõe-se, expõe-se aos modos
de queimadura que cada raio de sol
mostra uma luz em miragem,
transforma o incolor em paisagem
enquanto silenciosamente transforma em cinzas
a proteção que te deixara aquecido na solidão,
enquanto dissolve a firmeza dos pés fincados
como raiz
que na verdade
não
passam de fios soltos,
cortados
que se desprendem aos poucos
da base
roubando o chão do inocente.

Resfriado: 1º espirro

máscaras rasgando a pele
querendo expor o crânio e tomar-lhe conta
são dissolvidas pelas lágrimas
que desmancham toda uma maquiagem viciada
apesar de lutar das molduras em controlar o corpo
Em manter uma beleza vazia de um sorriso
insano...
que só brota de devaneios e atos de insanidade inesperados...

doloroso se ver num espelho,
e ver a feiura do que apodrece as marcas fingidas
de uma sociabilidade..

o vazio afoga e puxa todo o corpo inerte,
sem defesa
que perde o ar
para anestesiar angústias
inundantes que revelam
a fragilidade do Ser.


Minggu, 05 Juni 2011

tEm Pó!?



Rasgam

Cheio

De petulância avança sem se importa com o que foi deixado para trás se se perdeu ou achou algo

Se se antecipou algo se se foi o rápido ou se demorou numa pirraça...

Apenas rasgam! São os segundos os terceiros e quartos que sussurram

Passos que simulam falsos caminhos para voltar... que andam em circulo porém avançam

E deixam perdidos aqueles que acham poder fazer o mesmo trajeto

Enlouquecem aqueles que criam uma dependência para coisa

São milésimos, que viram minutos na mente

Horas na realidade

Dias de uma existência

Eternidade dos mortos

Rasgam pedaços do cérebro, quebram as sinapses...

Arrumam e bagunçam as repetições

Fazem de nós meros fantoches num espaço imerso em água e matéria que desintegra e surge ao seu bel prazer...

Armam ciladas... apagam as amarras

Formam as sagas

Criam as palavras sem figura

E destilam mel de azares que pesam num dês - modo sem contento... arrastando para o ponto de partida sem uma ida.

São os segundos que não precisam de primeiros...

São.