Selasa, 10 Juli 2012

Lut@



O luto pela palavra enfeitada que prolonga o caos
A luta pela palavra silenciada instantes antes do grito
O luto pelas imagens deturpadas que ficam na mente da TV 
Que disfarça o ocaso e deixa de lado o lado feio do que tem por trás
A luta pelo grito dos reais gerais acontecidos nos dias daqueles que se retraem
Diante da grandeza das mentiras que gira e gira e se espalham pelos sentidos humanos
Que falecem ao se depararem com o sofrimento e falta de outros...
Já tão desumanizado mundo inumano
Os sentidos perdidos e esgotados pelas poluições que entopem ouvidos e faz engasgar aqueles que se indignam com tamanha destruição de sua espécie
O des sentido na indiferença que se constrói diante das diferenças que constroem o ser
E tem matado o não ser, que isola o diferente e eleva o igual modelado robô
Comandado pela sobrevivência
Eis que em luto vivem aqueles que diante da real idade das desconstruções e ilusões
Do mundo,
percebem o descaso e recuperam os sentidos, de enxergar, ao cheiro, de coisas erradas
Ao tocar e sentir a repressão dos Nãos espalhados e ouvidos para formação dos calados
Eis que o luto, troca de gênero e torna a luta a forma feminina, eficaz de mostrar
Que no humano existe o ouvir, cheirar, tatear, o experimentar dos gostos...
e com essas sensações, as expressões surgem para que se libertem os gritos e movimentos
Movimentos que fazem revirar toda a poluição e deixa aparente as manchas do que
Deveria ser o ambiente sem o peso dos direitos roubados, e expressões amordaçadas
E assim com o aparecimento do verdadeiro retrato da realidade coberta de panos pretos
O rasgo no pano se alastra e muda, transpõe e cria novas fotografias da vida