Minggu, 21 Januari 2018

estado de Bocó

É um estado de poesia gritante
com cara de criança serelepe e saltitante
que se ver importante
encantada com qualquer coisa pouca
ou quase nada.

Estado de criatividade nata.

Sorriso que se estampa e dança de corpo inteiro.
Pra contagiar de longe aquele que aparece primeiro
Que fica sorrindo a toa
Um descontrole de energia boa

Criança que voa,
Pessoa que soa coisa boua
que ecoa...

Carta

 A carta é o encontro no vento,
Que sussurra as palavras
que vem de longe ou perto,
para aquecer o dentro.

É aquela conversa de olho no olho
que não deu tempo
Que faltou coragem e palavra
naquele fluido momento.

Serve para fazer parar o tempo!
Te leva pro passado,
Se faze estar do lado
num presente como melhor
presente
E teletransportar prum futuro
Onde tu começa a projetar
os teus reflexos sussurros
e imagens daquela
quem te mandou
a mensagem.

É carinho impresso
em tinta e papel,
são palavras que caem do céu,
para informar abraçar, beijar
e fazer lembrar

à pessoa que recebe,
tem um tanto de ti estimada,
e por isso resolve te escrever uma carta.
É um pedacinho da alma.


Jumat, 19 Januari 2018

A arte de respeitar

A arte de respeitar
Acho que é o maior desafio a se encarar
Pois eis que nem o companheiro
Que gosta de te cuidar consegue minimamente
No seu lugar se colocar, dialogar e se controlar
Os princípios que regem a falta de controle
Continuam sendo os mesmos: egocentrismo!
Achar que esta no centro das coisas e sempre com razão
Faz até achar que uma simples desculpa sem mudança de visão
Possa resolver a situação e assim amenizar tal desequilíbrio
Só que não!
Por que será que o mais difícil que existe é juntar a coletividade?
Por que será que não conseguimos uma unidade?
O amor se expressa através do respeito
Mas que diabo é esse sujeito?
Não chegam se quer a se questionar
Por onde andar pra não magoar
Pra não ultrapassar?
A barreira da liberdade
Liberdade? que não existe de verdade
Quando não consegue-se minimamente
Fazer o exercício de se colocar no lugar do outro e
construir “nova” sensibilidade
E a partir dessa compreensão
Saber se dizer não
Saber fazer reflexão
Sobre os atos próprios
E demais
E em meios a ais e inquietações
Intrigas e dês lidas
Criadas pela falta de hábito
Conseguir sentir o quão chato
Poder ser esse mau hábito do desrespeito
O motivo do desentendimento com pouco pleito
Prosaico, falar sobre é fácil
Quero ver transformar em ato!
Laico?
Sim. Não se precisa de religião
pra conseguir exercer esse pequeno ato de interação
E conseguir construir uma relação saudável
Basta olhar pra si e seu hábito
Fazer crítica e autocrítica
E se for o caso mudar-se, autocontrole em vista
Para construir a premissa do ser
Que respeita
e assim terminaria a missa
De quem reza por um pouco, não,
Por muito mais compromisso!
Quando se quiser construir uma relação saudável,
Só com respeito é viável, não se pode ser omisso
Para que não continuemos vivendo
Numa sociedade
De falsas compatibilidades
De Estresses desavenças e mimosidades
Que mais cedo ou mais tarde
Sem essa compreensão dentre as inverdades
Continua a ser regida pelas dissimulações e superficialidades.


atingòcni - A arte de respeitar
31/03/2015