Senin, 20 Mei 2013

frio?!


Talvez o frio
Ou mesmo o brio
Uma sonolência e também dormência
Se faz a par do corpo
Sagaz e acaba por não deixar em paz
As circunstancias de uma mudança vivaz

Uma melancolia de dia
Logo quando se dá o dia
Não sei se da febre que contagia
Ou daquela que me enfastia
Mas sinto uma lágrima querendo traçar caminho
Para deixar de lado o meu mundinho
E transformar os fatos momentos e atos
Como brochuras de uma fantasia que
ainda
Vem e guia
A inocência de uma vivencia
E é ai que entra a eloquência
As vozes sussurrando detalhes
Que se estiram e viram milhares
Canções que imitam as fugazes
Risadas da noite em sintaxe

E ainda assim vem o peso
De silencio que se guia pelo medo
De deitar as mãos frias nas covas de um guia
Que possa suprir um desejo,
De beijo, carinho e sossego.

vontade

Quero que o vento me leve 
e deixo que me carregue
Mas quero dos olhos abertos
Esta meio incerto 
de que as imagens que vejo
são as que aparecem no espelho...

Quero que o piscar de olhos
Seja mais que um dia de sonhos
Ou uma noite de ombros
Apenas dançar no repente do momento
que construa Com a mente sem tormento
o sorriso que não acabe em lamento
...
que os olhos fechados
sejam sempre guiados
ao estado do ser equilibrado
que pende sempre pro lado que adota o mundo virado
transformando os movimentos endoidados
em passos de um tango inventado,

que eu possa sentir sim um abalo
quando vibrar as ondas ao encontrar um amado
mas quero que a intenção gere ação de pura sensação
e tudo se transforme em canção
para que na mente
fique apenas a lembrança entorpecente
da dança que acalma o coração.