Minggu, 15 Mei 2011

caminhada

O correr é o andar com pressa de se sair de um lugar para o outro

De um passo para o próximo

De uma imagem para a outra

Enquanto o parado circunda toda aquela velocidade com que se foge das mentes

Que vagam a procura do perdido

São passos encaminhados sem sentido ou proposta

Fogem para lugares

Esquivam dos mares

De idéias que aparecem

Mergulham na praia de vaidades

São direções de caminhos que não querem se cuidar..

São vícios que querem continuar

Afinal, as pernas não param... vagam... correm... escorrem em lagos de lágrimas

Ficam a girar no circulo vicioso que é a água evaporada de sentimentos misturados de ingenuidade e descaso com o acaso real

A fuga insana da música que toma conta das imagens

Que se apegam as paisagens

E se misturam nos vãos do coração que acelera a cada passo

Passo passo, mais um, passo...

Não se chega, só se vai

Para o lugar de onde se sai.. o local onde não se cai

O caminho se desmonta em quebra- cabeças desfigurados para que os passos não passem do limite de seu formato.

O Só em comum


O só de ficar consigo em ti a pensar coisas infindas

de imagens filmes

Que posso criar em meio ao vazio dos lados que me pertencem

O sozinho vagando em todos são sombras comuns incomunicáveis que pirraçam a mente

E ameaçam as felicidades minguadas em lembrança


Solidão do corpo que esfria

perto de muitos que se esconde do frio

nestes falsos abrigos

E que findam num paralisar de não existir

aquele que preencha a palavra companhia



Companhia que troca e divide o só

que se perde ao juntar de dois sós que passa...

E deixam os sozinhos para se misturarem

num aconchego que é o calor de descobrir em cada ser

Uma coisa que é você espelhado no vácuo


Pois que as almas atinam para o conjunto de corpos..

Porem não deixam passar o vazio de mentes

e sentidos

que circundam todos aquelas reuniões em multidões,

Ou um encontro de dois, três...


Ei que o apuro sempre questiona no escondido do canto infinito

A questão do pensar só naquilo que só se é em si, a espera de um reflexo inibido.