Selasa, 28 September 2010

Diz curso


Misturadas e soltas em memórias

Juntas e coladas sem demora

Povoam a imensidão da cor branca opaca

Formam uma a uma outras marcas

Imagem em texto..

Sexto sentido

Sentido em estímulos

Não há descrição

São palavras sem expressão cor ou correção

São sentidos de outros que as nomearam

São das coisas visão particular...

Visão que não dá para falar...

Gesticular talvez... dança do corpo desengonçado...

Gritar talvez em vez do silencio mal guardado

Expresso sem nota muda, porém em olhos encharcados

Um vazio de sons ilusório

Se combinam escondidos em novas cantigas

Que pertencem a alguém e sua mente

E não cabe o conhecimento dizer do que se trata

A beleza da frase não pronunciada,

E sim declamada em suposto corpo vigente.

...@lh@s...



Os sonhos dormem e se escondem em papeis

Quando nestes dispostos sem as partes perdidas

o mal contado/cortado


A folha continua com linhas, indiferente à existência de palavras...

os espaços em branco estarão a preenche-la em meio a infinidade de palavras

Palavras que só marcam o papel numa tinta incolor

para olhos que as vem misturadas


Tinta que faz da folha branca um papel rabiscado

que flutua não mais como uma pena ao vento,

Porém como uma pedra a afundar lentamente em alto-mar


Sonhos que se deixados em mente, evaporam.

Se transcrito/traduzido em palavras ecoam

Com outros sons

Vibram com notas distorcidas em harmonias de outros mundos,

esquecem dos acordes

Daquele que dormia


Daquele mundo em pensamentos

Sem memória, em sintonia

Com eventos criados

Arrastados por ventanias/ furacão...

Afogados em solidão.