Minggu, 25 Mei 2014

Tendência


Ardência ou carência
Talvez uma dormência dos sentidos
Engolidos pela história do coração
Trancados em outra dimensão
Ou apenas perdido em meio
Ao tempo que não o transformou em canção

Ausência?
Desligar-se das tendências
Desviar-se nas insunuações
Perder-se em solidões
Esquecer como são os passos
Que andam sincronizados
Pelo tempo do perto que faz surgir o entrelaçado
Curtindo a espera do amargo
Sabor de experimentar o amor
A tanto tempo desnutrido
Esquecido, adormecido
Figura nos desejos uma solução
Permeia por entre a escuridão
E se faz brotar por meio dos vários
Ritmos vãos
Da dor ao consolo compartilhado
Ao léu do céu estrelado de interrogação
Talvez apenas uma cogitação,
Uma possível criação da imaginação do que seria uma
Satisfação em plena sintonia dos tons passageiros
Com um lento enleio do devotos
Sentidos corriqueiros
Que se prestam a desarmar-se
E fragmentar-se ao meio
Tornando tudo do próximo
Estado de imagem
Um gosto doce de saudade
E uma métrica de plenas
Catarses circulando
E flutuando
Quem sabe despertem
A harmonia por aí.
Apenas voando?



Adicionar legenda

Sinto falta da poesia
Que assim anestesia
A tristeza da primazia e a
Vertigem da alegria

Faltam as rimas da agonia
E versos de simpatia
Cores de sentimentos
Flores do momento
Chão de palavras
Em harmonia
...

O silencio que não cala
Reverbera a ausência da calma
A cilada da alma
Que se faz acalentada
Mas por trás da ala
Das musicas sutis
Dispara os vícios febris
Do vazio em balada
Escorregando pelo vácuo
Deixado pelas soltas letras
Que não ousam armar-se
De risos ou lágrimas
Permanecem caladas
Para economizar vozes sussurradas
E deixar com o vento o tormento
Dos sutis  intentos que contornam
As cortinas cálidas
Dos dias.