Rabu, 26 November 2014

A oscilação da subversão
Quando o tempo te diz não
Não há segundos pra respiração
Apenas pra aceleração no sentido oposto
Da vontade que se quer
Do momento de se ser quem é
Pois que a corrida, cansa
E traz os calos
Que em meio a dor
Apesar do sentido tato exaltado
O corpo todo fica desconfigurado
Junto com o sentimento largado de lado
Em que o atropelamento do tempo não
Deixa formar o momento
Carrega como vento na tempestade
O agora, a idade, a mocidade e a escolha
Pressionam a natureza torna-se caçador
De prezas alheias que continuam fugindo dele
Que com sua destreza
Faz aparecer a certeza daquele que tropeça
Nos atropelos dos passo tumultuados
De que o tempo esta andando lado a lado
Quando na verdade ele é a sombra do despertar que se dá
Àquele acordado.

Kamis, 13 November 2014

Inspirada pela criança de Manoel de Barros



Bem, é que o sumiço é a mistura do enguiço com feitiço
O desajeito dos pássaros omissos
Que deixam apenas o silencio no ar
O feitiço vem da desconfiança do seu desaparecer
Pois que apena há o não vê
Pois a canção continua a ressoar
Fazendo navegar os barquinhos no mar de lágrimas
Que o perceber da falta faz
E assim esses papeis transformados
Vão levando sonoridades surreais
Para que a existência que o traz
Monte sorrisos de quem vive em paz
E percebe que as ondas vão e voltam
Podendo se brincar de pula-las
E percebendo que nos pequeninos grãos de areia
Voltam apenas aquelas estranhezas
Que gostam de grudar no pé
E escalar mentes despertas

Para descoberta da simplicidade.

Selasa, 11 November 2014

Afeto mental



Então, é como contar um historia desconexa
pois que o pensar em você
São lapsos da memoria que trazem imagens soltas no espaço
Desligada de qualquer sentimento voltado ao seu ser
ao mesmo tempo que minha mente
Insiste em te trazer
 por perto de querer essas imagens compreender
E desmembrar
Mas assim como é o contraditório do amar
Não quero que isso fique a pairar no ar
Evito o pensar, e desconheço
O imã que repinta esse mistério de um olhar

Aproximação sim, outrora cogitada
Mas que hoje, apesar de me deixar agitada
Algumas imaginações maliciosas minhas que suas atitudes me inspiram
Eis que as palavras que aqui uso pra tentar des escrever
Esses sobrespaços que me dominam

transpiram esse cheiro que se faz prolongar
Ao mesmo tempo que apenas paira de vez enquandooo no ar
Deixo passar, largo ao vento a semente
Mas ja que conseguiu que a insinuação do meu
Preambulo  pela cogitação não existente persistisse até aqui
Restou-me chegar a intervir por mim
E pra o adiante sobra o deixar fluir
Pra saber se esse sentir desmente
Ou continuará dormente em palavras
Ou navegara e desmembrará horas vagas
Que ao surgir
Tornarão ocupadas mais dessas estradas
Enversadas e cheias da presença sua
Me acompanhando por entre essas ciladas
E desinventando as cogitações assopradas
Que agora nuas\tuas e domadas.

Minggu, 09 November 2014


Ciúmes
É como o cume de um gostar egoísta
Que se mostra em angústia de querer
Aos invés do outro que fosse você
Aquela que estivera por perto
E por isso o tempo inquieto
Traz saudade e uma vontade de não soltar
Ao mesmo tempo que o ego
Diz-se ser artista
E esconde esse doer
Para que este não afete
A não vivência
Para poder no pós viver
E com isso fica o omisso
Gosto amargo da posseessividade
Que instiga a vontade
De querer ti só pra mim.

É ausência em meio ao abisso.

Sabtu, 08 November 2014

Jumat, 07 November 2014

passando


De passo em passo se vão os percalços
Ficam apenas enquanto tropeço nos laços
Que prendem a atenção e enrolam os passos

Há quem diga que são desmedidas
As andanças que faço na vida
A mansidão com que encontro a saída
Mas não existe na vida
Pensamento que não ocupe espaço
Por isso continuo carregando
Lembranças que ficam assombrando
São fantasmas que brincam de paralisar
Mas inspiram o meu caminhar

São suspiros que parecem tormentos,
Porém  ao contrário do que pensam
São aqueles olhos atentos
Repletos de sentimentos
Que não deixam a vida passar por passar

Se deixa levar, desaguam quando tem que desaguar
Afinal não dá pra evitar os transbordar
Diante das coisinhas que fazem rir ou chorar

Apenas há de se perceber
Que as coisas são como tem que ser
E se não são ainda,
Podem chegar de mansinho
Desabrochar e passar-se como ninho
Que acolhe o próximo ponto de partida
Mas não deixa de ser de forma alguma

É que as vezes surpreende pelo tato
Que o percebeu no ato
Ou desapercebe-se de si e deixa passar
Intacto, disperso e como simulacro
O percurso que é desde o cavar o buraco
Até  o fruto que nasce doce ou amargo
O processo que se perde, aí as coisas soltas
Assim como palavras no vácuo
Acabam formando outros embaraços
Dá sombra ao que se radiou durante o ato
e é por isso que as pessoas permanecem
desligados, desconectados e desconcertados.
Atropelam os detalhes e as medidas

Que constroem o mapa da vida que se tece. 

UM VOTO PRA PREGUIÇA




A preguiça é a premissa das coisas que se tornam infinitas
E permeiam e limitam o suspirar da vida
Te deixando com a sensação de estar sem saída
Cansada de ser perseguida 
e não poder desenhar e pintar sua própria lida

 é a pausa pro sorriso largado
em meio ao triste cenário

Pra restabelecer o  equilíbrio
Ou apenas esquecer o que é tudo aquilo
Que lhe dizem que tem que ser
É uma estagnação do padrão
Vontade de se largar e apenas sentir o chão.
Se plantar gerar outros ãos
Como a imaginação, a canção, a solução,
Consolação, não ação 
que permita a desobrigação

È apenas o paralisar/desdobrar dos membros
Em protesto diante de tamanha confusão.