Selasa, 05 November 2013

eS tÁtIcA


O olhar que recai sobre ti
ainda permanece no vislumbre de primeiros momentos
 que ainda não vieram
Estáticos com aquilo que permaneceu
obscuro nas sombras daquilo que não nos deram

As fantasmagóricas sensações que nos assombraram por tão pouco tempo
Porém o suficiente para que apenas sussurros de ventos
 que transpassam as imagens congeladas
Quebrem estas em quebra-cabeças que não se encaixam mais de tão transtornadas,
Apesar de seus contornos parecerem de um só quadro,
Mudado de lado a lado

Continua o mistério de saber o que há por debaixo dos cachos que desenrolam em longos cabelos
Pois que os dedos não deixara-me segurar  de certo aquilo que tanto afagava os meus seios enquanto no perto da tua respiração
E agora os suspiros, carregados são pelo silencio,
 para o longe que esconde aqueles pontos de desolação,
Mas que espelham-se perfeitamente quando o por do sol tras aquelas sombras
Misteriosas de sentires que não foram permitidos,
deixaram um vão
E tornaram-se inibidos ou fingidos
Por ter sido deixado esvair pelos dedos tais lágrimas
Que buscaram irrigar novos sentimentos
E manchar aqueles tormentos
Que não colaboravam para uma paisagem diversificada
E sim para uma aparente cilada
Que ressoa assim como quem não quer nada
Aquela cabeça-quebrada
Que agora no peito não colhe o que ali se enquadava
E reviram dentro dos arrepios da noite
Quebrando se mais um pouco
A cada açoite que vem do vazio

Deixou... partiu.

Rabu, 02 Oktober 2013

Ah Sumindo

O desleixo do eixo que balança entre lados
E desmancha os abraços
Que passam a ser os descompasso que marcam
Uma batida cada vez mais lenta
E além do esforço que é o racional
Que briga com o emocional
E assim fazendo mal
Deixa o vento apagar os rastros
Dos não laços formados pelo
O que é que mesmo o tal?
O tal não saber se sabe
Mar há o querer que não cabe
E então aquela porta que se abre
Bate forte, tira o taco do dedo
Do pé que agora fica de soslaio
Mancando por causa do ensaio
Que ficou amarrado no medo
Dos casos que não existem
E assim transformou o segredo
Em restos de uma dança
Que agora regride,
Para que a nova música tenha espaço
Para lançar-se no vácuo
Do deslaço
E que essa seja o compasso
Das seguras sensações

Que buscam apenas uma nova mão.

Senin, 20 Mei 2013

frio?!


Talvez o frio
Ou mesmo o brio
Uma sonolência e também dormência
Se faz a par do corpo
Sagaz e acaba por não deixar em paz
As circunstancias de uma mudança vivaz

Uma melancolia de dia
Logo quando se dá o dia
Não sei se da febre que contagia
Ou daquela que me enfastia
Mas sinto uma lágrima querendo traçar caminho
Para deixar de lado o meu mundinho
E transformar os fatos momentos e atos
Como brochuras de uma fantasia que
ainda
Vem e guia
A inocência de uma vivencia
E é ai que entra a eloquência
As vozes sussurrando detalhes
Que se estiram e viram milhares
Canções que imitam as fugazes
Risadas da noite em sintaxe

E ainda assim vem o peso
De silencio que se guia pelo medo
De deitar as mãos frias nas covas de um guia
Que possa suprir um desejo,
De beijo, carinho e sossego.

vontade

Quero que o vento me leve 
e deixo que me carregue
Mas quero dos olhos abertos
Esta meio incerto 
de que as imagens que vejo
são as que aparecem no espelho...

Quero que o piscar de olhos
Seja mais que um dia de sonhos
Ou uma noite de ombros
Apenas dançar no repente do momento
que construa Com a mente sem tormento
o sorriso que não acabe em lamento
...
que os olhos fechados
sejam sempre guiados
ao estado do ser equilibrado
que pende sempre pro lado que adota o mundo virado
transformando os movimentos endoidados
em passos de um tango inventado,

que eu possa sentir sim um abalo
quando vibrar as ondas ao encontrar um amado
mas quero que a intenção gere ação de pura sensação
e tudo se transforme em canção
para que na mente
fique apenas a lembrança entorpecente
da dança que acalma o coração.

Jumat, 26 April 2013

esvaindo..


Só acho que é um desperdício de sentimento,
Quando penso que nem tivemos tanto intento,
Nem tempo 
Para desmistificar esse sentimento
Que agora nesse momento 
nos traz tormento
E assim não vejo sentido
De senti dor escondido
Sozinho, deixando o amor assim 
ao poucos ser esvaído/ perdido
Quando das partes
Ainda tem artes
Que se esconde de traz
Das partes, que ainda se encontram destarte
Das cortinas entreabertas
E em meio de todos esses enganos
Os sentimentos continuam debaixo de panos
Quando poderiam estar em outros planos
Servindo para aquecer os corpos trêmulos
Que seguem apenas escrevendo
E na solidão se perde
com a negação de não querer do amor viver
Com medo dele morrer
E assim deixando de viver
O que surgiu da espontaneidade,
Acabo assim guardando as vontades
Em luto pra esse amor esquecer.

Minggu, 21 April 2013

espaços vazios


“As lágrimas começam aos poucos a cavar na pele
 um mesmo percurso a deslizar lentamente
pela lembrança que forma o buraco
agora ocupada pelas gotas salgadas

As pessoas ao redor não  reconhecem
o percurso nem as manchas do vazio
que perpassa a face inventada...
Do desaguar por dentro que incomoda
 e impossibilita o acompanhar dos movimentos
E assim ficam partidos os momentos
 que não conseguiram ser
Mais do que tormentos
Paralisando pernas e braços,
 e em sua rigidez
Permitindo que qualquer gota mais pesada
 deixe esses estilhaços esparramados no silêncio
Que invisibiliza o agora, deixando a tona apenas os lamentos
E suspiros desengonçados
 que surgem numa noite escura nublada por dentro
Embaçando as horas corridas, e as veias entupidas
Que tornam a circulação tão lenta
Que a letargia, permite o sono a vinda
Para que aquilo que ali coexistia
Permanecesse no sonho/pesadelo sem guia
E em meio a isso
O corpo apenas se esguia
Esquiva e fica
No transtorno do parado
Que por dentro grita!”

CORES


Gosto dos gostos e dês gostos
Que surgem com os rostos
E imagens que me trazem os poços
Com a profundidade de quem se é,
numa pintura de maravilhadas cores esparramadas
Navego nessas ondas assim colorindo junto
As ondas que vão modelando as paisagens mágicas
que se instalam na minha mente
Para que mesmo dormente
A lembrança vagarosamente
Permita que o inocente
Descontente ou contente
Reviva aquele navegar

Sempre a voar por cima das pedras, ou usa-las como decorações
De livros ou capelas
Histórias das velas
Que se acendem e dançam suas chamas
Tomadas pelo vento que as alimenta e assim revela
O encanto de se ter uma chama para aquecer e derreter as imagens
Desbotadas e montar novas entoadas
Colorir outras cantaroladas
Afim de não deixar que a onda passe
Sem que o repasse das manchas em tintas
Cubra os espaços em cinzas
Garantindo assim uma feliz catarse
De deslumbramento em explosões
Contagiosas de fogos sem artifício
Originais que emanam de si para os demais
Viajantes sorridentes.

Kamis, 18 April 2013

ESCREVENDO


Gosto de gastar nas linhas as histórias não escritas para fazer com que as palavras surjam para registrar o momento do agora e ao mesmo tempo deixa-las voar.
Gosto de dispor do mim para soletrar calafrios que se estendem a contagiar aquele que faz falta e por isso ocupa a mente que ressoa palavras que não chegam a se falar
e no gosto úmido da saliva, as mordidas arrancam o que desperta em memória um cantinho para sempre falar
Falar das coisas bonitas que as vezes se vão sem passar desapercebido por causa do cheiro que impregna o ar
Ouvir os versos contentes de quem cospe aquilo que se instala na garganta e deixa de se transformar em beijo
Rasga a face das cores que fazem brotar aquela insípida emoção que garante a angústia de querer ver logo o que acontece
Sem esperar no que adormece, encontrar aquilo que no fundo possa contrastar e revelar o que une as extremidades de uma corda que refaz os laços para se manter mais próximo
E poder com mãos segurar suspenso naquele dançar, que começa a plantar as palavras retiradas daquele rodopiar.

estatico




O saber das coisas aparecem misturados quando se quer um sentimento e apenas
Deste elevar os sentidos e poder compartilhar dessa solicitude num vibrar de corpos que se entregam a os olhos fechados...
Olhos fechados que reparam o detalhe da respiração, e do toque  gélido das pontas dos dedos correndo por cima das vestes, que escondem os eus imersos
São sensações de demolições que requerem mais atenção quando se trata de um suspiro qualquer a procurar um ouvido distraído a ponto de fisga-lo...
São faltas que ali no instante intrépido formigam e espalham silenciosamente os calafrios desenfreados do estar. Perto.
Ressalta, saltitante os pulsos que se alongam num desenfreado aperto
De superfícies que estalam com o contato
Chega, na velocidade de se chocar com o medo e quebra-lo em pedaços para que possa passar de fininho entre este e tomar conta do que se exprime entre dedos e folhas para sair da mente e cair em meio ao pranto gritante de uma canção morna e acalentadora que envolve aquele que se mantém até que as folhas cheguem ao chão.

AR


Ah!

Quando os sopros encostam no ouvido e as palavras desabam numa queda de fazer com que cada gota martele em sua cabeça
Aquela sensação de estar num lugar mágico
Ou em vários lugares ao mesmo tempo... o sussurro vem como uma percussão
Vibrando enquanto deixa em gotas no corpo as valiosos cristais a evaporar
Vem o silencio da música...
Mas o corpo continua a rodar no ritmo da imagem parada e ao som da leveza das sensações que irradiam para todos os lados sorrisos e lágrimas que fazer brotar e regar o paraíso
Os passos e pernas bambas que tendem a se jogar em meio a um voo febril daquele que se quer preso aquelas  urzes reluzentes conjunto de cores fantásticas que teleportam qualquer ser ao calmo estado de se estar
Estar simplesmente só , sem ser sozinho ou  apenas isso, as um tudo que não a de ser escrito,
Pois que o sopro perpassa a pele
E no arrepio de sua canção
Transluz e irriga toda uma circulação se se vê estagnada no
Estado de perceber apenas a evaporação e o momento do salto de encontro a pedra que se põe em seu caminho.

Rabu, 09 Januari 2013

Carnavália

"vem pra minha ala
que hoje a nossa escola vai desfilar
vem fazer história que hoje é dia de glória neste lugar

vem comemorar
escandalizar ninguém
vem me namorar
vou te namorar também

vamos para avenida desfilar  a vida,
carnavalizar


na Portela tem Mocidade
Imperatriz
no império tem
uma Vila tão feliz

beija-flor vem ver 
a porta-bandeira
na Mangueira tem morenas da Tradição

sinto a batucada se aproximar
estou ensaiando pra te tocar

repique tocou, o surdo escutou
e o meu corasamborim

cuíca gemeu será que era eu
quando ela passou por mim

lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
aonde?

lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
me diga, aonde?"

(Tribalistas)




Jumat, 04 Januari 2013

A ssim!




Ta
Só rindo e indo dançando
Esbarra
Cai
Para tudo, congela e se desfaz
Mas é ponto final
Não tem como continuar
Continuar sorrindo sempre, dançando...
Vamos lá
Não dá para congelar e ficar pra traz
Sabendo que num leva nem traz qualquer +
Vá... pra frente.... cansada destas danças tronchas
que me fazem assim alucinar e ficar nessa viagem sem fim por dias a fio
Parada!
Viajaaaar... bão de mais...
Mas, viaja e volta!
Por outro caminho, você quem sabe, mas volta!
Abstrai aquilo que te distrai..
Deixa de lado aquilo que não te quer mais
Esquece os prazeres que não são eternos
E vão apenas lhe trazer mais berros e angústias
Porque eles não voltam nem serão mais
São prazeres de um agora! Agora! Agora!
Os de lá valem uma vida, mas deixe que passe e se deite
Neste sono se desenrole, pode ser
Porém, deixais a aflição de lado, falta-lhe oxigênio
Respiras a paixão por ti, e levanta-te menina mulher
Brincais agora com o que precisas redescobrir..
Terminas de quebrar aqueles destroços de um brinquedo que machuca
Recicla!
Faz daqueles um novo objeto, mas guarda pra depois
Pois, que cante, que dance, que sorria aos bocados
Mas neste revirar das vivências, sobre vivências
A de despertar e adormecer várias vezes...
E enquanto de olhos abertos,
Que aquelas palavras novas sejam o texto da vez...
Deixe o cantarolar para os fins de tarde aos por do sol
Quem sabe uma lida
Vidaa! Viva! Não para!
É só dançar de um outro jeito, uma outra canção
 com novos reflexos a partir deste silêncio que te encube
E fazer destas todas, as suas delícias do já!
Assim....

Que comece a nova cena do agora!