Selasa, 22 Februari 2011

Dentro e um sonho


Vago...

Caminho entre gente que se vê gente e não me enxerga

Passo por seres que parados conseguem fazer dos sons um barulho que não me pertence

Tento gritar..

Continuo a falar, cutuco os mais próximos, me calo.

As palavras de outros são as que animam e criam a interação

De outros mundo venho com a insanidade de quem gosta de ler... muda com o falar dos olhos, observando e admirando

Os que estão em vista...

Passeio por entre criaturas que não sentem nem usam os olhos

Outros planos.. continuo a observar...

Perguntas surgem e viram uma reviravolta na minha cabeça..

Será que eu mudo??

Será que posso ser parte de zumbidos que nada significam e ainda cantar sem dissonância?

Questões sem resposta..

Êxito... medo, temor, talvez um não eu que queira surgir...

Respiro tento ver um outra pessoa nascer..

Mas está escondida. Presa. Existe?

Os sentidos parecem-me falhos...

Não consigo pronunciar seqüência de um texto..

Pareço abstraída apenas pelo cheiro... o aroma.. o ar

Sinto, e respiro cada vez mais profundamente...

O cheiro.

A beleza que enxergo apenas com ele, coisas inodoras não tem aparência.. são coisas de lá...

Pareço está numa bolha..

Bolha de sabão que sobe e flutua por entre as coisas..

Posso estourar-me a qualquer momento...

Mas ainda estou a olhar de cima..

Correndo sem poder mudar a direção...

O céu.

Vistas agradáveis...

Espero a queda imune como se eu ainda fosse como pena

Que desenha o trajeto ou pré escreve uma história..

A minha.

Pré-escrevo?!

Continuo em passos letárgicos,

Sou apenas sentidos,

Desorientados, excluídos, invisíveis,

Calados.

Selasa, 15 Februari 2011

Adeus

deixar-me-ei no só de só estar
ficar no remexer de imobilidades
e inconstâncias minhas
sem ver passado,
sem me envolver mais com um futuro.
que não chega.
o agora vai ser o já de lembranças,
... não tem jeito.

roda a bola, mas também gira em várias direções,
para o lado do meu chute
meu corpo leva e me leva
só seguirei, sem alimentar ânsias vans
mortes sans
insana vontade de querer o já tido mais longamente
neste espaço que não há como de ser

vagarei.... os passos surgem
as pegadas me seguem
a sombra se deixa parar em paredes e tetos para observar-me
os sons não se vão, são ecos, eternos
as palavras então ficaram,
por entre a gente de determinar
o que é e foi
fim que é o início com
sílabas
separadas
se distanciam
juntam
formam
outras e
as
mesmas
coisas.


Senin, 07 Februari 2011

Rir se de si em não está cá

Está onde está O mar

Ou não tá nem ficar.

Doer por sentir aqui

Sentir que aqui não há o que lá não mais está.

Pensar, não lembrar, arriscar

Querer, esquecer, o não doer.

Sumir-se de rir-se e sentir-se

Sentir-se, pensar, querer.

Lavar as imagens até que evaporem

No misturar de águas e deserto

Enxergar em miragens

Ou espelhar no mar.

Assim vão as palavras em ondas ressonantes que sem eco

Continuam espremidas no vácuo.

Se consomem por estar

Apenas para não mais formar

as levadas palavras

soletradas no antes...

para unir os adiantes.

A forma

A angústia

A espera.

E o nada.

A angústia.. o não saber e ficar assim mesmo ali.

O medo coberto por pedaços

Pedaços de curiosidade, que não são perguntas

Pedaços de tempo que se vão

São os frios que vem e nos engole

Porém vomitados somos a beira do buraco,

Daí a queda ou o salto, a morte.

A vida de um sopro que no inicio

Refresca, acalma passa.

Passando de novo, demora.

Se demora já rouba sentidos.

O medo coberto de retalhos encharcados.

São fragmentos de muitos que estão não mais.

Ao existir de ver sem enxergar aonde ou como o por que de si

Se fosse.

arucouL


o escuro vibra radiante de tantas cores contidas

os zumbidos e sons gritam mesmo quando em sopros de brisas que nem carregam folhas

o vento então nem mesmo em tornado desperta a alma,

pois está esta com insônia a muito, e vaga translocadamente

para lados opostos e novos lados

vão. caçam!

saem por ai as palavras junto com movimentos que se embolam, embaraçam entre pernas braços, pescoço e língua..caem.

caem num movimento de rodopio... rastejam incessantemente...

sede de

sede.

sopra para longe pedras. põe para rolar montanhas abaixo...

escorrega.

desce flutuando com pressa para chegar...

mas sem querer do toque os pés em solo firme...

emudece e enlouquece junto mutidões invejosas

que olham como coisa de outro mundo

mas, que coisa eles acharem ser de outro mundo!

Só existem dois mundos.

mundos.. mundanos.

mundo mundos de vida são pessoais.

a loucura é a imaginação dando formas diferentes

as coisas que já foram nomeadas

e apedrejadas.

Lou cós? Hahahahahahaha

imaginações sobreviventes

em meio ao só de poeira preguenta

que já grudou, e não sai na chuva...

por que chuva derrete gente?!