Jumat, 26 April 2013

esvaindo..


Só acho que é um desperdício de sentimento,
Quando penso que nem tivemos tanto intento,
Nem tempo 
Para desmistificar esse sentimento
Que agora nesse momento 
nos traz tormento
E assim não vejo sentido
De senti dor escondido
Sozinho, deixando o amor assim 
ao poucos ser esvaído/ perdido
Quando das partes
Ainda tem artes
Que se esconde de traz
Das partes, que ainda se encontram destarte
Das cortinas entreabertas
E em meio de todos esses enganos
Os sentimentos continuam debaixo de panos
Quando poderiam estar em outros planos
Servindo para aquecer os corpos trêmulos
Que seguem apenas escrevendo
E na solidão se perde
com a negação de não querer do amor viver
Com medo dele morrer
E assim deixando de viver
O que surgiu da espontaneidade,
Acabo assim guardando as vontades
Em luto pra esse amor esquecer.

Minggu, 21 April 2013

espaços vazios


“As lágrimas começam aos poucos a cavar na pele
 um mesmo percurso a deslizar lentamente
pela lembrança que forma o buraco
agora ocupada pelas gotas salgadas

As pessoas ao redor não  reconhecem
o percurso nem as manchas do vazio
que perpassa a face inventada...
Do desaguar por dentro que incomoda
 e impossibilita o acompanhar dos movimentos
E assim ficam partidos os momentos
 que não conseguiram ser
Mais do que tormentos
Paralisando pernas e braços,
 e em sua rigidez
Permitindo que qualquer gota mais pesada
 deixe esses estilhaços esparramados no silêncio
Que invisibiliza o agora, deixando a tona apenas os lamentos
E suspiros desengonçados
 que surgem numa noite escura nublada por dentro
Embaçando as horas corridas, e as veias entupidas
Que tornam a circulação tão lenta
Que a letargia, permite o sono a vinda
Para que aquilo que ali coexistia
Permanecesse no sonho/pesadelo sem guia
E em meio a isso
O corpo apenas se esguia
Esquiva e fica
No transtorno do parado
Que por dentro grita!”

CORES


Gosto dos gostos e dês gostos
Que surgem com os rostos
E imagens que me trazem os poços
Com a profundidade de quem se é,
numa pintura de maravilhadas cores esparramadas
Navego nessas ondas assim colorindo junto
As ondas que vão modelando as paisagens mágicas
que se instalam na minha mente
Para que mesmo dormente
A lembrança vagarosamente
Permita que o inocente
Descontente ou contente
Reviva aquele navegar

Sempre a voar por cima das pedras, ou usa-las como decorações
De livros ou capelas
Histórias das velas
Que se acendem e dançam suas chamas
Tomadas pelo vento que as alimenta e assim revela
O encanto de se ter uma chama para aquecer e derreter as imagens
Desbotadas e montar novas entoadas
Colorir outras cantaroladas
Afim de não deixar que a onda passe
Sem que o repasse das manchas em tintas
Cubra os espaços em cinzas
Garantindo assim uma feliz catarse
De deslumbramento em explosões
Contagiosas de fogos sem artifício
Originais que emanam de si para os demais
Viajantes sorridentes.

Kamis, 18 April 2013

ESCREVENDO


Gosto de gastar nas linhas as histórias não escritas para fazer com que as palavras surjam para registrar o momento do agora e ao mesmo tempo deixa-las voar.
Gosto de dispor do mim para soletrar calafrios que se estendem a contagiar aquele que faz falta e por isso ocupa a mente que ressoa palavras que não chegam a se falar
e no gosto úmido da saliva, as mordidas arrancam o que desperta em memória um cantinho para sempre falar
Falar das coisas bonitas que as vezes se vão sem passar desapercebido por causa do cheiro que impregna o ar
Ouvir os versos contentes de quem cospe aquilo que se instala na garganta e deixa de se transformar em beijo
Rasga a face das cores que fazem brotar aquela insípida emoção que garante a angústia de querer ver logo o que acontece
Sem esperar no que adormece, encontrar aquilo que no fundo possa contrastar e revelar o que une as extremidades de uma corda que refaz os laços para se manter mais próximo
E poder com mãos segurar suspenso naquele dançar, que começa a plantar as palavras retiradas daquele rodopiar.

estatico




O saber das coisas aparecem misturados quando se quer um sentimento e apenas
Deste elevar os sentidos e poder compartilhar dessa solicitude num vibrar de corpos que se entregam a os olhos fechados...
Olhos fechados que reparam o detalhe da respiração, e do toque  gélido das pontas dos dedos correndo por cima das vestes, que escondem os eus imersos
São sensações de demolições que requerem mais atenção quando se trata de um suspiro qualquer a procurar um ouvido distraído a ponto de fisga-lo...
São faltas que ali no instante intrépido formigam e espalham silenciosamente os calafrios desenfreados do estar. Perto.
Ressalta, saltitante os pulsos que se alongam num desenfreado aperto
De superfícies que estalam com o contato
Chega, na velocidade de se chocar com o medo e quebra-lo em pedaços para que possa passar de fininho entre este e tomar conta do que se exprime entre dedos e folhas para sair da mente e cair em meio ao pranto gritante de uma canção morna e acalentadora que envolve aquele que se mantém até que as folhas cheguem ao chão.

AR


Ah!

Quando os sopros encostam no ouvido e as palavras desabam numa queda de fazer com que cada gota martele em sua cabeça
Aquela sensação de estar num lugar mágico
Ou em vários lugares ao mesmo tempo... o sussurro vem como uma percussão
Vibrando enquanto deixa em gotas no corpo as valiosos cristais a evaporar
Vem o silencio da música...
Mas o corpo continua a rodar no ritmo da imagem parada e ao som da leveza das sensações que irradiam para todos os lados sorrisos e lágrimas que fazer brotar e regar o paraíso
Os passos e pernas bambas que tendem a se jogar em meio a um voo febril daquele que se quer preso aquelas  urzes reluzentes conjunto de cores fantásticas que teleportam qualquer ser ao calmo estado de se estar
Estar simplesmente só , sem ser sozinho ou  apenas isso, as um tudo que não a de ser escrito,
Pois que o sopro perpassa a pele
E no arrepio de sua canção
Transluz e irriga toda uma circulação se se vê estagnada no
Estado de perceber apenas a evaporação e o momento do salto de encontro a pedra que se põe em seu caminho.