Selasa, 21 Oktober 2014

Adoro coisas “pequenas” que me deixam tão feliz quanto coisas que poderiam ter uma dimensão maior... (ogidneM)



O movimento sutil que de repente surgiu
Transformou-se no sorriso que abriu
Assim como uma flor com o toque leve do orvalho
Como se o toque dos lábios arbitrários
E dessa forma me seduziu e proporcionou os prazeres
De como se aquele tivesse sido só o início dos dizeres
Que levariam ao silencio dos corpos entrelaçados

Ahh, quão feliz a sensação dos dedos em minha mão
Tocando de surpresa o meu sonho
Despertando meus olhos para um outro plano
Que presenteou-me e preenche meu coração
com a simples lembrança dessa ação
E o momento daquela visão
Matando saudade dos sorrisos de extroversão
Pequenas peripécias flutuando na lentidão

Do entorpecer provocado pelo
Sol e o azul dos olhos céu
De mansinho despertando os sentidos ao leu
Que Converteram depois todas aquelas imagens
Em figurinhas guardadas naquela caixinha
Que gosto de abrir na memória
Para me deliciar com os suspiros

Dessas histórias...

Senin, 20 Oktober 2014


Variadas premissas (para Qila)

Os questionamentos são vários
As inquietações e abstrações
Invadem, inundam imagem e ações
Congeladas pelo vento frio que
Corta e carrega a cada assobio pedaços do mim
Solto pelos percalços do teu não enlaço

E assim leio
Nas respirações de suspiros e enleios
Um transe que não dá mais pra sustentar
Que guarda um sentimento que
Não dá pra conter e simplesmente esconder, pois
Que sua existência precede da necessidade de dizer
De ti querer, e por ti sofrer
Quando dos verbos inanimados
E dos poucos juntos estados
O Desdobrar de um vácuo
preenche os intervalos mal formulados
Aonde surgem sem querer e de forma descontrolada
A instância de persegui os escombros
De ti em mim grudados, que parecem estar bem guardados
Pois que na consciência da autodestruição que causa
A aflição do que ta comprimido prestes a explodir

Eis me aqui a escrever para um dia quem sabe tentar entender
Que diabos de sentimento, e quão grande é essa influencia
Que permeia o seu ser.
Desmontada (para Qila)
Assim,
Desmembrada pelos sentimentos
Que reviram os momentos passados
Deixando o gosto amargo de tua ausência
E a resiliência de quem vai se aproximar
Para essa angustia acalmar

Separada as partes que ficam a planar
Num astral de nenhum sentido diante da distância
E falta da fala
Onde o intercalar do silencio nesse espaço
Traz apenas o tormento,
Pois que a mente fica a desvairar-se pela ideia que pretendeu ser
Mas num consiste nesse desconhecimento
Que se constrói

E assim, simplesmente assim
De mansinho... a falta dos abraços
Sufocam a ausência do olhar
Que estrangula o verbo não dito
E desviam o meu querer
Espalhados, os sentidos buscam reviver
E estabelecer uma conexão com o real
Para do desequilíbrio mental
Voltar no si a ação e noção
Do tempo que se esvai no mito
Pois que este,
 faz transpirar como num grito
O amor que ascende
Pela memória sua
E pelo incidente
De não poder te ver.