Jumat, 28 Desember 2012

Curva, reta, intervalo, ponto




Menina criança se perde em meio a tanto diz conhecimento
Minina  que corre se esvai e pega de um pouco tudo a interrogação sempre
Em curvas frequentes traçando o seu enleio
Menina mudada está a se perder no vácuo
O vácuo da diz ordem do deixar o eu distante
Minina  menina que não cuida mas diz cuidar
Da incógnita que nasce em cada movimento
Paralisada pela não reverberação dos pensamentos exalados
Pelo descaso de deixar no escuro a menina das curvas que
Que aparenta terminar num traço reto, um intervalo e um ponto
Menina que quer as estrelas espalhadas nessa escuridão a formar desenhos
De seus dedos,
Mas fecha os olhos sem chegar a ver as imagens
Menina dispersa, que pensa, mas não desperta
Do sono que a faz caminhar por cima das gotas que refletiriam o tilintar daquelas gotas
Que caem a cada estrela que não se deixou ascender
Por esquecimento dos pontos a serem traçados.


Minggu, 09 September 2012


Só falta
Um suspiro e sussurro que carreguem a sua presença
Para um perto mais próximo que as imagens de um filme já assistido e decorado

Falta o só olhar ficar sossegado diante da presença
E sorrir sossegado a medida que desamarra as vestes passadas
Para se deixar numa bagunça que dispersa as faltas
E sem falta ficar depois que o sopro carregar o momento
Pegajoso que re traz sensações de um despertar que coexistem em sonho

E em meio aos sussurros sem voz que inquietam  os meus olhos a procura de sua origem
Deságuo em sorrisos e lágrimas que suscitam o bem e o sem encarnados
Despertados pelos desencontros teimosos que atravessam as margens do mim para
O perto de ti tornasse um distante cada vez mais junto...

Eis que só falta o longe acabar-se durante a música
As imagens sumirem sem o rastro dos passos
E os sussurros chegarem ao perto de serem escutados...

...e  descalços quebrarmos a estática dos sentidos abraçados. 

Selasa, 10 Juli 2012

Lut@



O luto pela palavra enfeitada que prolonga o caos
A luta pela palavra silenciada instantes antes do grito
O luto pelas imagens deturpadas que ficam na mente da TV 
Que disfarça o ocaso e deixa de lado o lado feio do que tem por trás
A luta pelo grito dos reais gerais acontecidos nos dias daqueles que se retraem
Diante da grandeza das mentiras que gira e gira e se espalham pelos sentidos humanos
Que falecem ao se depararem com o sofrimento e falta de outros...
Já tão desumanizado mundo inumano
Os sentidos perdidos e esgotados pelas poluições que entopem ouvidos e faz engasgar aqueles que se indignam com tamanha destruição de sua espécie
O des sentido na indiferença que se constrói diante das diferenças que constroem o ser
E tem matado o não ser, que isola o diferente e eleva o igual modelado robô
Comandado pela sobrevivência
Eis que em luto vivem aqueles que diante da real idade das desconstruções e ilusões
Do mundo,
percebem o descaso e recuperam os sentidos, de enxergar, ao cheiro, de coisas erradas
Ao tocar e sentir a repressão dos Nãos espalhados e ouvidos para formação dos calados
Eis que o luto, troca de gênero e torna a luta a forma feminina, eficaz de mostrar
Que no humano existe o ouvir, cheirar, tatear, o experimentar dos gostos...
e com essas sensações, as expressões surgem para que se libertem os gritos e movimentos
Movimentos que fazem revirar toda a poluição e deixa aparente as manchas do que
Deveria ser o ambiente sem o peso dos direitos roubados, e expressões amordaçadas
E assim com o aparecimento do verdadeiro retrato da realidade coberta de panos pretos
O rasgo no pano se alastra e muda, transpõe e cria novas fotografias da vida

Kamis, 28 Juni 2012

não que eu não queira ouvir o momento que se instala através das imagens que intervem com a vibração dos  passos numa melodia invasiva,
não que as palavras alheias no hoje, tenham perdido a capacidade de causar qualquer coisa que mudasse esta minha mudez
os sons que continuem em sua jornada, mas que agora quero brincar de combinar os sons que eu quero que apareçam na minha cabeça a cada movimento pessoal das pessoas que apenas passam
quero que os barulhos na minha mente se desfaçam nos sons que ouço e crio ou descubro apenas no dentro de mim, das conversas que se abrem das caixas desconhecidas
e ganham sentido, para na ausência da voz  minha que se esconde
eu poça reverbera palavras e frases postas e misturadas quando todo o silencio
que se dissipar dos meu membros que saem encontram carregados em meio as vibrações que por dentro me sacodem e fazem dançar aquelas memórias sorridentes que querem escapulir dos meus dedos para coladas no papel tornem-se estáticas e se tornem desanuviadas para que a nevoa se dissipe
e os meu olhos surdo enxerguem as fotos sem distorção do que foram
que os sons ao redor permaneçam como uma barreira a me isolar naquele universo tão vago e passageiro de vagões que se vão sem direção... não acompanho todos os passos..
ouço agora apenas o tilintar dos meus segredos se esvaindo com os passos que mudam de compasso e deixam transparecer como que as emancipações de passados passando pelos passos passageiros que continuam a se propagar..

Rabu, 27 Juni 2012

COMO?




E se as coisas deixasse de ser
Assim de mansinho se desfizessem
E em cacos ficasse o tudo
E o tudo tivesse que ser montado
Num jogo de quebra cabeça
Onde a cabeça teria que está na base
Das coisas para poder sustentar todas aquelas formas
que surgissem diante dos olhos
Após varias suspeitas de sua ordem
E um achado desordenado fizesse mais sentido
Mas se as coisas passassem a tomar conta daqueles que estão por perto
E desse jeito levasse as pessoas a fazerem coisas de outras coisas extensas
Sem sentido e perigosas, sem controle e desajeitado
Se as coisas se abrigassem e deixasse de fora o corpo quente daqueles
Que suspiram para poder se espalhar e tomar conta do espaço
Enquanto os corpos congelados admiram o circo que as coisas brincam de fazer
E se os nomes das coisas começassem a aparecer
e estas se transformassem só por mudar de nome
Se o objeto inanimado ganha vida e sentido e se perde num buraco assim
É que no meio de tantas peças perdidas e coladas, ajeitadas talvez
Habita a imagem que corre, rodopia, canta e se instala nas mentes inquietas ou paradas
Para no ato do jogo que se joga e salta as ações possam fazer o caminho
Das pedras, espinhos, e algodões doces em que as coisas solidificadas
Fundem e evaporam no vácuo de toda a movimentação criativa.

Rabu, 20 Juni 2012

Só asas




Das vontades que inquietam
E jorram como numa hemorragia
As realizo a fim de estancar o sangue
E conseguir viver com as minhas ideias impulsivas
Que violentam os meus limites
Que contrariam as ideias de uma maioria
Que não compreende, nem sente

E o exitar que não cabe  em meus passo que me permitem
O voo
mesmo quando em queda livre, num abismo
Ou do céu ao mar,
Feri minhas asas..
forçam a para baixo.

E mesmo com tamanha pressão sobre estas
Resisto num âmbito em que
Brinco de rodopiar no ar com danças traquinas
E desvio dos ombros as amarras que querem me fazer
Andar num caminho oposto

Das vestes que me trás ao voo colorido e de quem me atrai
E fica por aqui
Despi aquelas que me fizeram confundir com tons
Pastéis.. para numa sagacidade nua e ferril
Camuflada e em bando eu esteja
A flutuar por cima dos rios

Sabtu, 19 Mei 2012

‎]Portas]






O abre e fechar da porta
Bate e reflete com o seu som o som das vozes que repercutem num tamborilar
Uma melodia em percussão que discorre sobre o inicio dos conceitos, a essência deles que são e o que eram e o que não são.
A beleza que se perde com palavras que somem diante de um acumulo de conhecimento forçado socado engolido
Sem degustação ou animação...
Bate mais uma vez a porta
Se fecha. Prende a essência de ser das coisas
E seu acesso é apenas daqueles que se permitem arrombar
As barreiras que se escondem na superficialidade das discussões sem falas
As portas batem...
Se abrem também
Pois que há o vento para carregar esses sussurros errantes
Que se mantem enclausurado pelas mensagens sem sentido alienantes
Empurradas por goela a baixo
Mesmo que sutil
Quando junta-se com outros murmurinhos
Soam como pancadas que desnorteiam e norteiam os passos daqueles que
Abrem aos poucos os olhos.

Kamis, 03 Mei 2012

P L ,,, V,,, S


Temo que as palavras se soltem ao além e permaneçam mudas
 Almas estáticas
Um frio que em mobilidade, deixa passar o movimento a diante e ao redor
Como zumbidos de abelhas
Não decifrado em seu bater de azas.. nem pensado no quão do doce que
São capazes de produzir estas que voan.

temo que as letras descoladas voem tão longe em meio as hélices
que não se encontrem mais para formar novas palavras
ainda que dissimulada em seu significado
que haja o som da pronúncia ritimada
que carregue estas em uma dança para visualizar a leveza
de se escultar os sons e poder dançar
com as imagens que lhe formam, ou surgem e passam.

Que as cabeças possam se quebrar, para que no turbilhonar que causa a explosão
da descoberta, sentir, prevaleça depois da razão
para que o lado humano não se perca na produção de conhecimentos
sem conhecimento, ilegível, indecifrável, inanimado, e robotizado.

Nos sons, que percorra correndo ou desfilando, uma mensagem
Sem palavras, só notas, que seja, que desperte
E faça com que o grito se manifeste,
Depois do que as emoções  guiam a razão a se soltar,
 E vibrar ressaltando a melodia que se forma
Com os passos/ com passos.

Rabu, 02 Mei 2012

que coisas?!

as coisas que são em sua essência matéria
substancia que não se vê o abstrair de desejos e sentimentos ignorados
por não serem tocados ou vistos

precisam de roupas as abstrações para que não se valha como loucura
uma substância que sólida nos olhos e translucida com o brilho destes
evapora na mente daqueles que olham e ignoram qualquer
que seja a sensação que te contagia ou te incorpora no
instante em que se está, se é, se tem
um tato extinto
pela aspereza das imagens que não se misturam mais
paralisadas pelo tempo em que estas aparecem e tomam conta da imagem
sem sensações emoções recortadas de lavagens cerebrais induzidas
ouvidos que não estremecem, não se voltam para a origem do som
pois não sabem de onde o barulho ensurdecedor surgi
sem incomodar de forma perceptível
causa a surdez
percebido apenas por aqueles que falam
causa a mudez,
pois que as palavras passam a ser as mesmas
sem expressão,
afinal não são atores ou atrizes que as propagam
são pessoas que vivenciam aquela realidade
onde as palavras perdem o som.
As coisas são porque dizem que sim,
se se calam as vozes que solidificam a matéria
a substância gasosa, evapora e passa sem cheiro pelo
espaço que há entre as pessoas.
se perde. e não vira cor, nem forma,
nem forma, nem informa, nem transforma.

Minggu, 01 April 2012

“Onde está o conhecimento que perdemos na informação?” T.S. Eliot





As coisas que aparecem 
se mostram ou escondem por trás das sombras da realidade
que se resume a um cotidiano cego de agitações externas 
contagiando o ser humano 
Com sua desfragmentação dos fatos lançados ao vento
Aspirados no ar que impregna e se instala com angústia
Desmontando o ser pensante a cada dia,
Juntando apenas o raciocínio inútil que constrói
Pretensas pessoas
Desumanas que aos poucos deixa de ser

são máquinas, passam despercebidos para o mundo mecânico
deixam de sentir, não sabem mais de nada
se ocupam do vazio de buscar informações alheias a si que em nada de si diz
Ou resolve
Só amontoa

como grãos que colam em uma superfície molhada
e secam. Viram estátuas modeladas pelo tempo que não passa mais.

conhecimentos do desconhecido
que nada serve, que nada é
Apenas monte de palavras organizadas para que ninguém entenda
E para que todos se sintam
Ignorantes
diante de tanta descoberta vazia
o vazio que preenche os corpos e amontoa os sentidos
que deveriam perceber as relações que os envolve
porém, os sentidos estão tão esmagados, em parte ínfima da gente,
que não acha poro por onde escapar

desaprendem a expressar o eu,
porque o eu espremido, num deixar ser
Acaba nem sabendo de sua própria existência.

Minggu, 04 Maret 2012

A beleza é o movimento contínuo que não permite as folhas tocarem o chão (caírem) sem antes se deliciarem com o prazer da dança.