querendo expor o crânio e tomar-lhe conta
são dissolvidas pelas lágrimas
que desmancham toda uma maquiagem viciada
apesar de lutar das molduras em controlar o corpo
Em manter uma beleza vazia de um sorriso
insano...
que só brota de devaneios e atos de insanidade inesperados...
doloroso se ver num espelho,
e ver a feiura do que apodrece as marcas fingidas
de uma sociabilidade..
o vazio afoga e puxa todo o corpo inerte,
sem defesa
que perde o ar
para anestesiar angústias
inundantes que revelam
a fragilidade do Ser.
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