Engraçado como a falta pula como bola quicando sem rumo
À medida que perde o impulso
Estranho como a ausência faz com que a presença se torne imaginário composto de fantasmas
A falta que leva a um vazio que se preenche de medo
A ausência que deixa a solidão tomar conta de forma descontrolada
E meiga de forma que pedidos sutis aparecem e desaparecem...
Estranho quando o presente é presente e a desventura de tê-lo a torna distante...
Afasta-se do presente, para ficar presa no passado... destruindo um futuro...
Acordando monstros...
Despertando perguntas sem fim... não terão respostas.
Surgindo do impulso um sim... lhe transforma em fossa.
Subtende-se da falta um desejo imerso em sombras
Enxerga-se apenas o sorrir criado por uma fantasia momentânea
Que no fim sempre trazem lágrimas insanas.
O desejar de outrem lhe afasta
O repudiar do outrem lhe arrasta
A indiferença então ultrapassa as linhas da racionalidade
Lhe fazem criar vontades..
Sentir saudades.
...
Enquanto que a adoração, da mente desperta
Das mascaras imersas
Os orgulhos de mentira,
a inversão das verdades.