Jumat, 16 Juli 2010

Insensível


Sente-se o vento

Descreve-se o seu complemento

Seu movimento, sua intensidade

Sua força de destruição e delineação

Olhando para o céu azul

Sem nuvens ou em arco-íris de nuvens em diversas refrações,

Enxerga-se apenas o que é elemento, objeto não palpável

Que tomamos posse ao denominá-los céu mesmo sem saber dos seus limites

Respira-se daquele ar apenas gases sem abstrair deles o cheiro que torna a perplexidade possível e o encantamento inevitável

Os sons flutuam e atravessam os ouvidos que filtram o barulho

Ensurdecedor se esquecendo de achar no silencio a melodia do teu existir.

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