Selasa, 17 Agustus 2010

Água



Gosto da água em seu cheiro insípido,

do inodoro que se revela em chuvas na terra molhada ou duma queda d’água

Gosto do seu barulho que parecem prantos tímidos

Quando daquela garoa de inverno... fina e fria.


Ou quando de um verão em sol ardente

Brota do nada como se numa explosão de sentimentos repreendidos

Achasse entre as nuvens um pequeno buraco

Por onde jorra com intensidade enquanto pode se desaguar

Alagando e irritando dos mares a rios e correnteza

Levando tudo por água a baixo.


Ou ainda das quedas profundas que se submetem

A se jogar em rochas quebrando a solidez destas

Disfarçando-se em paisagens diversas

Esconde do olhar a sua força

Fica na sombra destas para não dar conversa


O barulho então é uma melodia insana...

Parecem passos correndo numa tempestade

Choro de criança numa cachoeira

E verdade quando brotam dos olhos, mudas

Despertando gritos em notas agudas.

1 komentar:

  1. Ai tati,
    que lindo!
    Eu também acho a água, e sua forma de ser, na natureza, incrível!
    BeijO

    BalasHapus