Senin, 15 November 2010


lágrimas torrenciais insípidas
que saltam com o despertar
das essências espalhadas pelo ar
como fragrância roubada
de alguma rosa sombreada...

lágrimas que gritam com intensidade
de um tocar de lábios
e o leve umedecer de salivas contaminadas

escorrem por ruas vazias arrastam, carregam os vazios,
destroem os frascos sem brio
evacuam por nuvens cinzentas
sem que estas se desmanchem e mostrem das luzes a origem.
lágrimas, lágrimas, lágrimas!
são sorrisos ao avesso escondido
no silencio das gotas pingando
são batidas velozes de um pulsar
estrondante que assusta os ouvidos
e viram melodia para aqueles de olhos dormidos

são lágrimas que deixam dos poros em posição de defesa,
mesmo sem tocar,
é água que dissolve o tempo
em pensamentos,
traduzindo em momentos
assim que começa a molhar.

Tidak ada komentar:

Posting Komentar