Kamis, 26 Agustus 2010


Escombros...

Esmagada por pedras que pesam cada vez mais e desarticulam aos poucos cada músculo

Paralisa e emudece

Sem gritos para um socorro

E uma dor sufocada a estrangular

São entulhos que se arranjam especialmente sobre a cabeça

Fazem pressão

Desarmam a noção de vida

Para enterra-lhe cada vez mais profundamente

.... por cima de suas vontades...


Tomam o ar

Roubam espaços que poderiam servir para

Um sopro um alivio

De uma extensão de estar ali por mais alguns minutos

Sabendo que esta desfalecendo a cada segundo de invisibilidade

Não se percebe da morte a lealdade, que lhe mostra

As possibilidades

De um ser que podia se mover, podia falar, pensar...

E que acabara por atrofiar a sua existência.

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