Selasa, 28 September 2010

...@lh@s...



Os sonhos dormem e se escondem em papeis

Quando nestes dispostos sem as partes perdidas

o mal contado/cortado


A folha continua com linhas, indiferente à existência de palavras...

os espaços em branco estarão a preenche-la em meio a infinidade de palavras

Palavras que só marcam o papel numa tinta incolor

para olhos que as vem misturadas


Tinta que faz da folha branca um papel rabiscado

que flutua não mais como uma pena ao vento,

Porém como uma pedra a afundar lentamente em alto-mar


Sonhos que se deixados em mente, evaporam.

Se transcrito/traduzido em palavras ecoam

Com outros sons

Vibram com notas distorcidas em harmonias de outros mundos,

esquecem dos acordes

Daquele que dormia


Daquele mundo em pensamentos

Sem memória, em sintonia

Com eventos criados

Arrastados por ventanias/ furacão...

Afogados em solidão.

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