Selasa, 29 Maret 2016

Fecho os olhos

Fecho os olhos.
Encosto as janelas.
Descanso as cores
Para deixar as sombras sussurrarem
o despertar de sensação que mostram
outras percepções...

Fecho os olhos.
Para olhar no dentro,
e enxergar no centro
o que é que tudo isso colorido
significa no preto e branco
que a semi luz de outros sentidos
transborda códigos obsoletos no peito.

Fecho a porta!
Na hora que não quero
que a luz de grande intensidade
anuvei as paisagens...
que vejo...
para nesses lampejos,
 não me perder em ilusões

Para espiar com pouco mais de ar
do quanto os pulmões precisam para
aguentar tanto suspirar, superar, transformar,
É um despir de transpor mal fazejos
maus desejos, desjeitos, trejeitos,
processar os medos,
e tapar-lhe os bueiros para não deixar ele escapar
e se espalhar por aí...

Fecho as janelas de vez
Para não dá vez
ao desespero de querer tagarelar mais uma vez...
disparos em altivez
premissas não ensaiadas
disparadas..

Aperto bem os olhos
crio pressão interna de fazer girar as cores
e odores...
 suprimir temores...

Para no abrir devagar
no sobressalto da curiosidade
inspecionista que quer ver além
do que cobre a vista
nesses alongamentos de horizontes a perder de vista


poder flutuar no seu devido lugar
sem muito impacto, e para não calar
Aquilo que no silêncio das mutações solares
aquilo que vai transbordar em olhares
e divulgar em entre lares
mensagens articuladas e proseadas
para aqueles  que espelhem luares
de se parar para contemplar,
a permissão do pedir pra entrar
sorrisos prontos para abraçar.


atingocni - 28/01/16

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