amor latente
sentimento insistente
que fica entremente
a surgir em memórias
histórias passadas ou projeções
amor latente
que mesmo estancado a ferida
gosta de chamar de amor
aquele que já não faz parte
da sua lida
e fica dormente,
na mente
no cicatrizar...
ah, aquele maldito olhar
que faz até mesmo o desejo brotar
no intervalo das horas...
amor latente,
é esse amor gigante
amor da minha vida,
amor intrigante
que se instalou num dentro
profundo
de modo que
pode passar um furacão
e revirar meu mundo,
mas lá no seu cantinho,
esse amor mesmo que pequinininho
desgasto ou devastado
continuará firme e forte
com seu ninho
no meu peito
para que
a lembrança surja efeito
de sorrisos e lágrimas
a esparramar (spa rama amar)
Sabtu, 17 Desember 2016
Para
uma ressaca da vida, só uma fatia de melancia para tentar disfarçar de
forma muito e ineficiente a dor que é viver cada segundo intensamente,
sem se arrepender de nenhum passo.
Afinal de contas tem que ter um riso, mesmo que seja só a sombra desse em imaginação projetada,
Para não deixar que a vida do nada
Te passe uma rasteira que te jogue no chão
Sem deixar sobrar perspectiva para nada.
Afinal de contas tem que ter um riso, mesmo que seja só a sombra desse em imaginação projetada,
Para não deixar que a vida do nada
Te passe uma rasteira que te jogue no chão
Sem deixar sobrar perspectiva para nada.
Mulher Nua
A mulher nua
É aquela que se despi como se tua
Mulher nua!
Não se trata de falta de vestes
Ou desejos por partes que não a remetem.
Esses são Invenção/imaginário controlado
Por ideias implantadas com descaso
Do que é ser mulher, mulher de fato.
Não a nudez breve, nem de superfície
Essas foram criadas para que houvessem fetiches.
É aquela que se despi como se tua
Mulher nua!
Não se trata de falta de vestes
Ou desejos por partes que não a remetem.
Esses são Invenção/imaginário controlado
Por ideias implantadas com descaso
Do que é ser mulher, mulher de fato.
Não a nudez breve, nem de superfície
Essas foram criadas para que houvessem fetiches.
Há nudez de profundidade que os olhos
Fechados submergem e ultrapassam os
Limitados sentidos da imagem.
Imagem que não é o ser presente,
nu, na sua frente.
Pois essa é a distorção idealizada
de outros comércios que sobrepõem a sua visão dormente/doente
Que só passa a enxergar, e talvez.
A mulher rente,
Quando de olhos fechados e entregue em mente.
Mente entregue de perceber o corpo
com cheiro
tato
e saliva
Mente entregue
de aceitar/adorar aquele corpo
mutilado de feridas
De quem a feriu pela
cegueira da insensibilidade de vê-la nua, despida
Com suas feridas…
Uma nudez desvelada,
Quando se inicia de um quase nada
Que é o vivenciar o agora a cada segundo
Submergir e descobri um particular mundo
Que se esconde/mostra escancarada
Através do corpo corpo inteiro e profundo
Com seus tremores suspiros, gemidos e sussurros
Eis a mulher nua!
Crua!
Mulher que nunca vai ser sua.
Mulher que é de si guardiã regida por lua.
De entranhas misteriosas que mostram e se entregam de fato
Apenas aqueles que descobrem ou querem saber
O que é uma mulher nua.
Então se ti deparas com uma mulher em pouco pano,
Larga mão de ser idiota e reproduzir pensamento insano
Que o devaneio do corpo,
De desejo profano,
É profundo e requer o despir seu primeiro
De todos esses enganos…
Preconceitos, inverdades, panos sobre panos
Que o iludem com uma imagem
De uma mulher despida
Coberta com burca
Que você sem busca
Nunca saberá por onde começar
A tirar os tais panos…
-atingocni-
Fechados submergem e ultrapassam os
Limitados sentidos da imagem.
Imagem que não é o ser presente,
nu, na sua frente.
Pois essa é a distorção idealizada
de outros comércios que sobrepõem a sua visão dormente/doente
Que só passa a enxergar, e talvez.
A mulher rente,
Quando de olhos fechados e entregue em mente.
Mente entregue de perceber o corpo
com cheiro
tato
e saliva
Mente entregue
de aceitar/adorar aquele corpo
mutilado de feridas
De quem a feriu pela
cegueira da insensibilidade de vê-la nua, despida
Com suas feridas…
Uma nudez desvelada,
Quando se inicia de um quase nada
Que é o vivenciar o agora a cada segundo
Submergir e descobri um particular mundo
Que se esconde/mostra escancarada
Através do corpo corpo inteiro e profundo
Com seus tremores suspiros, gemidos e sussurros
Eis a mulher nua!
Crua!
Mulher que nunca vai ser sua.
Mulher que é de si guardiã regida por lua.
De entranhas misteriosas que mostram e se entregam de fato
Apenas aqueles que descobrem ou querem saber
O que é uma mulher nua.
Então se ti deparas com uma mulher em pouco pano,
Larga mão de ser idiota e reproduzir pensamento insano
Que o devaneio do corpo,
De desejo profano,
É profundo e requer o despir seu primeiro
De todos esses enganos…
Preconceitos, inverdades, panos sobre panos
Que o iludem com uma imagem
De uma mulher despida
Coberta com burca
Que você sem busca
Nunca saberá por onde começar
A tirar os tais panos…
-atingocni-
Sabtu, 12 November 2016
Selasa, 08 November 2016
Chuva de gozo intensidade
Chuva de gozo intensidade
Que para além da pele
Desperta toda e qualquer função
De sensação
e emoção a flor da idade
Cai sem parar com força!
E cada gota caindo
e o seu som Ao tocar no chão
é no devaneio de nós dois
em promiscuidades obscuras
Impuras
de uma mente peralta
que se exalta
Em meio a tanto amor transbordante
Que com o tilintar da chuva retumbante
Faz orgasmos querem brotar
para o além Distante
superar e aliviar esse desejo todo
De te amar pele platónica
Que soa apenas como uma tônica
Do meu autoconhecimento
Que se joga nesse tormento
Para satisfazer esse momento…
E sanar esse desejo invento
Que fortalece o meu/nosso autoconhecimento
estende o fato surreal de nosso
Conhecer
Para um impossível toque
De Pelé que quer se comer
Mas no que só se faz
No obscuro instinto íntimo
Enquanto tu, tranquilo e dormindo
Eu louca me despindo e sonhando
Com esse frêmito que realizo
Em tua companhia imaginária
E no meu só secreto
Que nunca vai te deixar saber disso
Nada.
-atingocni-
Que para além da pele
Desperta toda e qualquer função
De sensação
e emoção a flor da idade
Cai sem parar com força!
E cada gota caindo
e o seu som Ao tocar no chão
é no devaneio de nós dois
em promiscuidades obscuras
Impuras
de uma mente peralta
que se exalta
Em meio a tanto amor transbordante
Que com o tilintar da chuva retumbante
Faz orgasmos querem brotar
para o além Distante
superar e aliviar esse desejo todo
De te amar pele platónica
Que soa apenas como uma tônica
Do meu autoconhecimento
Que se joga nesse tormento
Para satisfazer esse momento…
E sanar esse desejo invento
Que fortalece o meu/nosso autoconhecimento
estende o fato surreal de nosso
Conhecer
Para um impossível toque
De Pelé que quer se comer
Mas no que só se faz
No obscuro instinto íntimo
Enquanto tu, tranquilo e dormindo
Eu louca me despindo e sonhando
Com esse frêmito que realizo
Em tua companhia imaginária
E no meu só secreto
Que nunca vai te deixar saber disso
Nada.
-atingocni-
Minggu, 06 November 2016
Sabtu, 05 November 2016
Só sei que não preciso ler livros de filósofos importantes e conhecidos mundialmente para entender a vida...
Basta parar, observar um pouco de tudo e refletir. E se isso não for suficiente, presta atenção e refleti sobre os ditados/ditos populares...
São os dizeres mais sábios que já ouvi falar...
"O mundo é uma caixinha de surpresas"!
Basta parar, observar um pouco de tudo e refletir. E se isso não for suficiente, presta atenção e refleti sobre os ditados/ditos populares...
São os dizeres mais sábios que já ouvi falar...
"O mundo é uma caixinha de surpresas"!
Adoroooo!
Racionalizar uma paixão,
é se deixar sentir tudo que é de sensação,
sem deixar de observar o ritmo dessa canção
que rege o coração,
para saber a hora certa de dar profunda respiração
para selecionar aquilo que cabe e não cabe
ao alcance das duas mãos
entrelaçadas
que para manter as amarras
devem seguir com calma.
é se deixar sentir tudo que é de sensação,
sem deixar de observar o ritmo dessa canção
que rege o coração,
para saber a hora certa de dar profunda respiração
para selecionar aquilo que cabe e não cabe
ao alcance das duas mãos
entrelaçadas
que para manter as amarras
devem seguir com calma.
terremoto
Uma super mulher e um super homem
São aqueles que resistem ao terremoto que acontece e que os consomem
E conseguem em meio a uma certa fome
E sede de arte de criatividade e de ser,
São aqueles que resistem ao terremoto que acontece e que os consomem
E conseguem em meio a uma certa fome
E sede de arte de criatividade e de ser,
Sustentar-se entre trancos e barrancos
Sem nenhuma definição que lhes possa dar mais nome,
Sem medo de morrer.
Guerreira e guerreiro que caminha
De pés descalços em uma não linha
Que é a corda bamba da vida de quem ama
Amor esse que é chama de quem não se engana
De qualquer decisão a tomar para manter e alimentar essa força-energia, conexão que brota da lama...
Da lama ao caos ambos se entrelaçam
E sobropoem a distância.
Pois que o manda e desmanda nessa saga
De cair e se levantar inteiro e pronto
Para a próxima dança,
É um além imaginário
Que subverte qualquer científico inventário
E surge e permanece,
Cresce!
Independente desses tremores todos
Que querem abalar e desmontar
Todo esse ensaio...
Ensaio de almas sedentas
Que canta, ouve e arrebenta
Correntes do cotidiano
Para fingir que em camera lenta,
Esses desvarios de quem inventa
Tenta e re imenda,
Sejam coisas de quem está a dormir
E (só) em sonhos.
-atingocni-
P.S.: Eu e o Papa italiano
Sem nenhuma definição que lhes possa dar mais nome,
Sem medo de morrer.
Guerreira e guerreiro que caminha
De pés descalços em uma não linha
Que é a corda bamba da vida de quem ama
Amor esse que é chama de quem não se engana
De qualquer decisão a tomar para manter e alimentar essa força-energia, conexão que brota da lama...
Da lama ao caos ambos se entrelaçam
E sobropoem a distância.
Pois que o manda e desmanda nessa saga
De cair e se levantar inteiro e pronto
Para a próxima dança,
É um além imaginário
Que subverte qualquer científico inventário
E surge e permanece,
Cresce!
Independente desses tremores todos
Que querem abalar e desmontar
Todo esse ensaio...
Ensaio de almas sedentas
Que canta, ouve e arrebenta
Correntes do cotidiano
Para fingir que em camera lenta,
Esses desvarios de quem inventa
Tenta e re imenda,
Sejam coisas de quem está a dormir
E (só) em sonhos.
-atingocni-
P.S.: Eu e o Papa italiano
Inspirada por Qila, da série fotográfica Sendo Bocó.
Composição I - se escondendo do dia e buscando consolo nas palavras da minha bíblia de Edgar Allan Poe.
(colocar fotos)
Composição I - se escondendo do dia e buscando consolo nas palavras da minha bíblia de Edgar Allan Poe.
(colocar fotos)
Acho que o lado doloroso do amor, é aquele lado que não existe, mas por
ele ser intenso e a maioria das vezes incrível, a gente acaba costurando
pano invisível em sentimento que não é um sentir elástico... É um
sentir no máximo intenso! E o doer, e querer colocar dentro do coração
palavra de mais para descrever aquilo que deve ser sentido, e observado
em suas instâncias... Amar faz crescer a alma, o coração continua do
mesmo tamanho, entao, acho que é necessário apenas conseguir organizar o
que é cada um dos amores na construção e engrandecimento da alma,... É
preciso saber é delimitar o tamanho do espaço seu, que esse amor vai
ocupar....
dia cinza
O dia cinza
As paredes cinza...
A fumaça do chá
Se misturando
Com a neblina.
As paredes cinza...
A fumaça do chá
Se misturando
Com a neblina.
Assim começa
O dia
De preguiça
Que com as horas desinguiça
E vira alegria
De em casa
Ficar
A fazer nadas.
Bom dia!
-atingocni-
O dia
De preguiça
Que com as horas desinguiça
E vira alegria
De em casa
Ficar
A fazer nadas.
Bom dia!
-atingocni-
O amor e a paixao não cabem em dicionário nem em norma de convenção.
São sentires intensos e profundos que deixa o descrever e o definir mudo.
Há ainda a particularidade de quem sente,
Seu contexto, e experiências/ histórias
Não tem como compartilhar sempre das mesmas "definições" e consciência,
Em coisas tão misteriosas.
São sentires intensos e profundos que deixa o descrever e o definir mudo.
Há ainda a particularidade de quem sente,
Seu contexto, e experiências/ histórias
Não tem como compartilhar sempre das mesmas "definições" e consciência,
Em coisas tão misteriosas.
- atingocni-
Desvarios
assim como a intensidade dos sensações
e o descontrole dos sentimentos
a flor da pele
pulsando a encher-se de vazios por dentro
há um transbordar desse vazio/vario
dessa mulher no cio,
que por não entrar em gestação,
fica com a mente em profusão de fecundar
criatividade
e assim sai parindo palavras poemas,
com a liberdade e peso
de quem carrega no ventre
sempre!
Uma filha chama da profundidade,
em ciclo de corpo brandindo
por pele, cheiro, carinho,
que na falta gera dor, poesia e desalinho.
- atingocni-
dessa mulher no cio,
que por não entrar em gestação,
fica com a mente em profusão de fecundar
criatividade
e assim sai parindo palavras poemas,
com a liberdade e peso
de quem carrega no ventre
sempre!
Uma filha chama da profundidade,
em ciclo de corpo brandindo
por pele, cheiro, carinho,
que na falta gera dor, poesia e desalinho.
- atingocni-
Selasa, 18 Oktober 2016
dispautério
um
disparate esse trem de colocar em debate
que
tipo de relaçãoo que se tem, quando se ama alguem
querer
dar nome e limitar a espontaneidades
das
coisas que fluem?
Não
é namorado, marido ou conjugado,
é
amor amado e ponto.
Tá
falado.
Um
despautério colocar limite no sentimento
bom
que é de cuidado,
desperdício
de tempo, ao invés de só deixar ser
o
que é de ser compartilhado:
carinho,
cuidado, abraço,
beijo
pernas em entrelaço....
são
detalhes,
que
apenas cabem àqueles
que
é de se compartilhar alegrias desses entalhes,
ou
entre os amados.
fora
isso, é fofoca de quem ta aí procurando amor com
nome
certo de porta em porta
em
vez de viver a vida e
deixar
ser a relação a que tiver de ser,
seguir
a lida.
amizade,
é amizade, é amizade. =P
Mente peralta
Mente peralta é
aquela que salta
sem medo da altura
e se for de cair se
esborracha.
até ri do tropeço,
quando não machuca
muito
o ser inquieto que
desata e abstrai o peso.
de peripécias
observacionais,
de sinais e
trejeitos naturais,
que são coletadas e
colecionadas
para montar e
desmontar brinquedos-palavras,
que podem traduzir
desventuras
medos, segredos, ou
nada!
ou ainda é aquela
que faz adornos.
de amor de quem se
joga,
e abraça com a
inocência de quem recebe
de tudo e todos o
retorno
dos braços do
vento,
daquele momento,
e de tudo que vai e
vem com o tempo.
-atingocni-
Desvarios
assim como a
intensidade dos sensações
e o descontrole dos
sentimentos
a flor da pele
pulsando a encher-se
de vazios por dentro
há um transbordar
desse vazio/vario
dessa mulher no cio,
que por não entrar
em gestação,
fica com a mente em
profusão de fecundar
criatividade
e assim sai parindo
palavras poemas,
com a liberdade e
peso
de quem carrega no
ventre
sempre!
Uma filha chama da
profundidade,
em ciclo de corpo
brandindo
por pele, cheiro,
carinho,
que na falta gera
dor, poesia e desalinho.
-atingocni-
lua cheia
na calada da noite,
no meio da nebulosa
neblina encerrada,
abri os olhos meio
que assustada
com vontade de sair
nua e pelada
a contemplar a lua
cheia.
Uma vontade do nada,
de transcender o
prazer do ver
em pele desfeita da
loucura,
e na entrega,
sem medo, sem
roupas, sem lágrimas...
devaneios de um
corpo que vaga na noite calada,
com alma
transbordada de amor de lua cheia exaltada.
-atingocni-
Encabulada/deslumbrada com as lembranças,
acordei de um sonho
num salto como criança,
que ao abrir dos
olhos se sente ainda
perdida em tais
medidas e proporções
que fez me levar
no tão tão
distante espaço
ao ponto de flutuar
e se deixar
carregar
na maquina do tempo
do pensamento
apenas para resgatar
aquele beijo e olhar.
Selasa, 11 Oktober 2016
Tá. Minhas necessidades são outras
De beijar loucamente tua boca
E percorrer todos os sentidos entregue
ao seu corpo e ao seu ser,
Despir além da roupa.
Não tão pouca é
Essa necessidade.
Não é carne,
É vontade de tua procura
Pela minha mão de vez em quando
Apenas pra que essa não se apegue
A outras entregues...
Apenas pra firmar,
Questão de aconchego,
Que posso do seu lado caminhar
E guarda- lo mais perto,
Sustentar esse desejo...
Alimento do coração.
- atingocni - 11/10/16 -
De beijar loucamente tua boca
E percorrer todos os sentidos entregue
ao seu corpo e ao seu ser,
Despir além da roupa.
Não tão pouca é
Essa necessidade.
Não é carne,
É vontade de tua procura
Pela minha mão de vez em quando
Apenas pra que essa não se apegue
A outras entregues...
Apenas pra firmar,
Questão de aconchego,
Que posso do seu lado caminhar
E guarda- lo mais perto,
Sustentar esse desejo...
Alimento do coração.
- atingocni - 11/10/16 -
A distância pra quem tá apaixonado é Como uma massa. Com o tempo o amor
incha deixa um tanto de furinho vazio, pra quando for a hora de comer,
tá fofinho. Kkkkkkk #gastando
Senin, 03 Oktober 2016
penso, sinto...
penso. sinto...
acho que conhecer pessoas
tem algo de conex'oes misteriosas
que as vezes penso ser possivel explicar
com fisica quantica
nao sei.
sei que as coisas acontecem!
fluem como se a vida escorresse
com viscosidade e por onde se derrama
sai carregando alguns outros liquidos
que se acoplam
e juntos ou distantes esses fluidos
sempre desaguam no mar
por mais doce que sejam,
no fim ha lagrimas, mesmo que
quando ficam escondidas em grutas
o fluir doce tras um gosto agridoce para vida.
sinto. penso.
fluidos energeticos quando se
juntam, sao coisas estranhas
e inacreditaveis pra quem observa
atraves do padrao normalidade,
e mesmo para quem ta aberto a novidades
e sabe que atraem pra si coisas surreais
que sobrepoem e enfeitam a realidade...
penso. sinto...
ha uma vontade de explorar e sanar
curiosidades
construir minhas proprias verdades
sou um laboratorio de mim
gosto de arriscar e enxergar o que penso
ser o fim,
e o incio de outros tantos confins...
sinto.
e sinto muitissimo!
porque amo! e nao gosto
de por limites em sentimentos
que sao de contagiar
e que fazem a gente acreditar,
ressucitar a fe, alimentar
os passos do caminhar...
mas penso.
nao posso simplesmente me deixar carregar.
me deixo leve, para poder flutuar
quando piso com firmeza,
digo e desdigo qual direcao
quero seguir refletindo sobre as tretas
penso! sinto!
amo!
sigo!
e acho que e isso.
acho que conhecer pessoas
tem algo de conex'oes misteriosas
que as vezes penso ser possivel explicar
com fisica quantica
nao sei.
sei que as coisas acontecem!
fluem como se a vida escorresse
com viscosidade e por onde se derrama
sai carregando alguns outros liquidos
que se acoplam
e juntos ou distantes esses fluidos
sempre desaguam no mar
por mais doce que sejam,
no fim ha lagrimas, mesmo que
quando ficam escondidas em grutas
o fluir doce tras um gosto agridoce para vida.
sinto. penso.
fluidos energeticos quando se
juntam, sao coisas estranhas
e inacreditaveis pra quem observa
atraves do padrao normalidade,
e mesmo para quem ta aberto a novidades
e sabe que atraem pra si coisas surreais
que sobrepoem e enfeitam a realidade...
penso. sinto...
ha uma vontade de explorar e sanar
curiosidades
construir minhas proprias verdades
sou um laboratorio de mim
gosto de arriscar e enxergar o que penso
ser o fim,
e o incio de outros tantos confins...
sinto.
e sinto muitissimo!
porque amo! e nao gosto
de por limites em sentimentos
que sao de contagiar
e que fazem a gente acreditar,
ressucitar a fe, alimentar
os passos do caminhar...
mas penso.
nao posso simplesmente me deixar carregar.
me deixo leve, para poder flutuar
quando piso com firmeza,
digo e desdigo qual direcao
quero seguir refletindo sobre as tretas
penso! sinto!
amo!
sigo!
e acho que e isso.
Bipolar?
Dividida...
Entre o apego ligeiro, alimenta-lo
Com lembranças, imagens e cheiro
Deixar notícias do longe aproximar
E fortalecer o apreço?
Entre o apego ligeiro, alimenta-lo
Com lembranças, imagens e cheiro
Deixar notícias do longe aproximar
E fortalecer o apreço?
Abstrair distância e viver
Os outros endereços?
Caminhando de leve para
Não esbarrar na sombra alheia.
Mas sempre tem um desastrado
Que ti intermeia...
Os outros endereços?
Caminhando de leve para
Não esbarrar na sombra alheia.
Mas sempre tem um desastrado
Que ti intermeia...
Ou silenciar o tanto de deixar
A distância ser o suficiente
Pra o substrato da saudade
Ou alimentar as faltas
Gritando vez ou outra quão grande
São essas amarras
E assim, deixar a sombra da saudade
Se alastrar em intensidade?
A distância ser o suficiente
Pra o substrato da saudade
Ou alimentar as faltas
Gritando vez ou outra quão grande
São essas amarras
E assim, deixar a sombra da saudade
Se alastrar em intensidade?
...
Tanto faz!
A saudade é bicho mordaz
Que se espreita e reverbera ais!
Quando ela se faz.
Se alimenta de si
E devora em meio a esse vácuo
Lembranças para alastrar o buraco.
A saudade é bicho mordaz
Que se espreita e reverbera ais!
Quando ela se faz.
Se alimenta de si
E devora em meio a esse vácuo
Lembranças para alastrar o buraco.
Atingócni-
Esse sentir intenso de amar alguém, demanda sabedoria de quem cultiva planta. precisa de água, solo bom de brotar e florescer, mas precisa também de poda pra poder a raiz fortalecer e renovar a energia dessa planta que deve crescer de acordo com as outras culturas e demandas...
A observação de sua interação e desenvolvimento é o norte pra que o amor cresça forte, e por nada esmureça. num se esqueça,
para não ter lamento, e cada um dos momentos ser de lembrança boa de contentamento, planta-se amor e acompanha-se o seu crescimento.
A observação de sua interação e desenvolvimento é o norte pra que o amor cresça forte, e por nada esmureça. num se esqueça,
para não ter lamento, e cada um dos momentos ser de lembrança boa de contentamento, planta-se amor e acompanha-se o seu crescimento.
- Atingócni -
Quando triste, prefiro silenciar
E esperar as nuvens carregadas dissipar
E esperar as nuvens carregadas dissipar
Porque no triste é quando ti invadi a dor
E aí nesse supetão e de intensidade
Em palavra surgem muitas inverdades
A gente enxerga sem cor...
E aí nesse supetão e de intensidade
Em palavra surgem muitas inverdades
A gente enxerga sem cor...
É que ela distorce as coisas e deixa o palavrear preguiçoso tanto, que só faz lamentar e reclamar, insanidades, ou descontextos/ desconcertos da realidade...
Daì, que prefiro deixar as lágrimas fazerem esta lamuria evaporar,
e com colo e um aconchego, num tem como a felicidade rapidin se recuperar!
e com colo e um aconchego, num tem como a felicidade rapidin se recuperar!
- Atingócni - 12 set, 2016
Kamis, 15 September 2016
Minggu, 11 September 2016
Síndrome do coração grande
É que o meu gosta de guardar miudezas de encantos únicos observados e coletados de leve só pra que o encanto não fique no breve.
Lembranças dessas são as mais ricas heranças, que fazem o coração flutuar
quando de outrora desvela aquele palpitar.
Sabtu, 10 September 2016
traça
Chegam a achar que sou traça
Que a qualquer livro aberto
Me lanço a degustação de palavras
Mas gosto de livros absolutos, livros achados
A estética me agrada mas,
Sempre abro ao acaso o dito cujo,
Para verificar se condiz o conteúdo
Me alimento de livros com cheiro,
Com recheios que me fascinam
antes mesmo de chegar ao meio
Capaz de me completar
Apenas com uma página a me deslumbrar
É impulso para querer vasculhar
Que me trás sorriso e
um reconhecimento despretensioso
Com versos ou proza a me alimentar
De suspiros ou surpresas a me contentar
Idéia e pensamento silencioso...
Gosto de ler nas entrelinhas
De ficar a admirar linha por linha
E se for livro pra me conquistar
Ei de começar a folear
Caçando página e mais página
Para me certificar
Que o enredo desse destrinchar
É degustável e de aguçar
Tato, olfato, audição e paladar
Daì, quando nesse nível chegar
Já era, o texto, no dado contexto,
Conseguiu me ganhar!
Os olhos ficam a brilhar,
A admiração e o contentamento
É coisa que não dá pra disfarçar!
Abraço! Se possível carrego.
Para que possa no dia a dia,
Usar dessas tais palavras
Para construir meu Lego
Alimentação saudável
É aquela que vem a deixar satisfeito
De com pouco, ou em doses homeopáticas
Te sustentar e ser durável
Seu efeito.
Tem que destrinchar o paladar
Em cada uma de suas partes
O doce, o azedo,
O salgado, o adstringente,
Ah, e o amargo.
O tanto que cada um desses
Marca a memória sensitiva
É a medida para decidir
Se enquadra ou não
Na tal dieta da traça
Consumindo sua vida.
- Atingócni -
"considere tudo, não deixe de considerar nada!" Izadora, e parafraseando essa bunita: aproveite tudo, não deixe de aproveitar nada!
Prefiro um olhar, a uma palavra
Prefiro uma abraÇo, a um beijo
Prefiro um beijo, a uma foda
Prefiro o gosto de estar, do que o disfarÇar
Prefiro a amizade e a sinceridade
Priorizar.
Porque gosto de coisas espontâneas e profundas,
De superficial só o que não tiver em mim reflexo de água.
- atingocni -
Prefiro uma abraÇo, a um beijo
Prefiro um beijo, a uma foda
Prefiro o gosto de estar, do que o disfarÇar
Prefiro a amizade e a sinceridade
Priorizar.
Porque gosto de coisas espontâneas e profundas,
De superficial só o que não tiver em mim reflexo de água.
- atingocni -
Gosto das formalidades de pessoas que falam com cuidado tenro
de como se cuidasse daquele a quem se poe a palavrear
Chego a me rir de achar engraÇado,
Vez enquando tanta polidez
Como mania de falar,
Mas é bonito, soa também poesia, em palavras de conversar no dia a dia.
- atingocni -
* Para Ian e Wotton.
de como se cuidasse daquele a quem se poe a palavrear
Chego a me rir de achar engraÇado,
Vez enquando tanta polidez
Como mania de falar,
Mas é bonito, soa também poesia, em palavras de conversar no dia a dia.
- atingocni -
* Para Ian e Wotton.
Silêncio pois,
Não cabem mais palavras nesse murmurinho
São gritos e mais gritos em desalinho
Palavras ao vento sem descrever caminho
Nesse protesto mudo que faço,
Capturo no meio dessa bagunça
A compreensão do obscuro,
Des faço...
Para no dentro,
Meu mundo de maquinações,
Reverbere algumas ações,
Que possam dar sentido
A todo esse palavrear
Corrompido.
- atingocni -
Não cabem mais palavras nesse murmurinho
São gritos e mais gritos em desalinho
Palavras ao vento sem descrever caminho
Nesse protesto mudo que faço,
Capturo no meio dessa bagunça
A compreensão do obscuro,
Des faço...
Para no dentro,
Meu mundo de maquinações,
Reverbere algumas ações,
Que possam dar sentido
A todo esse palavrear
Corrompido.
- atingocni -
Kamis, 01 September 2016
Parabéns
Para o teu bem,
desejo tudo que vem,
e fica na boa
lembrança
sempre um olhar de
criança,
e saúde total
que as
escrivinhanças,
possam ser alivio
pra qualquer que seja o mal,
e que no perto
sempre tenha amigos
de abraço apertado
e fraternal.
Pela falta da minha
presença nesse dia,
resolvi de escrever
um poeminha
e espero que lhe
agrade essa lembrança,
palavras que
carreguem a ti alegria e esperança,
pois, a vontade
maior minha,
era de abraçá-lo
bem forte
e com esse
entrelaçar,
deixá-lo com mais
sorte, mais sorrisos...
cheio de suspiros!
=D
e por isso,
ainda tenho em meio
esses versos
uma pedida:
que se cuide, e
lembre
que do lado de cá
tens uma amiga,
que te gosta um
tanto,
de querer-lhe ouvir
a voz
sempre empolgado a
narrar ou declamar
boas lidas, em
histórias, poemas
ou próprias
escritas
desejo o bem estar
seu,
em qualquer lugar,
para que eu,
me sinta feliz de
lembrar/ imaginar
que feliz você
está,
por aí a declamar e
encantar,
com essa pessoa
linda
que tu és,
e que possa assim
continuar.
- atingocni - 01/set
*
P.S.: para Jomas (João Marcos), por engano de um dia "errado" que achei que fosse o de seu aniversário... rs
"vivo um presente de passados mágicos, uma felicidade infiltrada de
lágrimas que evaporam em meio as tuas palavras, se condensando
rapidamente para cobrir-me de gotas daquela chuva...
Sorrisos que vão e voltam. Lágrimas que não mais rolam por minha face, porém decoram os pensamentos enquanto sortido de pequenices sorridentes"
(08/02/2011)
Sorrisos que vão e voltam. Lágrimas que não mais rolam por minha face, porém decoram os pensamentos enquanto sortido de pequenices sorridentes"
(08/02/2011)
A preguiÇa incerta
te pega pelo pescoÇo
arranca sua pressa
Faz ficar imersa em cobertores
De lembranÇas que servem para alimentar amores, sabores
te pega pelo pescoÇo
arranca sua pressa
Faz ficar imersa em cobertores
De lembranÇas que servem para alimentar amores, sabores
NO perto um só corpo para sanar tremores que aparecem com o soprar do vento frio ou medos
Que surgem no ficar sozinho
Com as lembranÇas a confortar
As ânsias,
O só se aquece de estâncias
Que vestem nossas almas
A serem ninadas como crianÇas...
-Atingócni -
Que surgem no ficar sozinho
Com as lembranÇas a confortar
As ânsias,
O só se aquece de estâncias
Que vestem nossas almas
A serem ninadas como crianÇas...
-Atingócni -
Selasa, 16 Agustus 2016
penso e repenso,
em você em verso,
e no reverso que
me arrepia de tanto
que é seu esconder
a refletir em mim
pranto..,
leio e releio as
entrelinhas
de nossos beijos
e os momentos pelo
meio
para poder manter
seu cheiro
como entorpecente
para ser duradouro,
aos poucos fazer
efeito...
e quando brincas de
caça-palavras,
quando eu séria,
caço o despir
de mim para
desvendar sua alma,
invoco a calma,
diminuo os passos,
chego e paro,
a espera que seu
respirar no perto
me sirva de amparo.
freio anseios,
guardo os medos
e para que o disco
continue
a fazer trilha
sonora,
musicalizando essa
trova,
é você chegar e se
jogar
sem medo para que
meu amor possa lhe amparar
e nenhum dos pontos
se descosture.
Para que o amor,
amigo, dure,
espero você chegar.
-atingocni- 13/08
Jumat, 12 Agustus 2016
Carne
minha carne
quando arde
em pele formigando
de um estar trepando
é um desejo da alma
de se entregar sem
alarde
se despir e deixar
ver a outra metade
alimentá-la com
texturas,
cheiros e
espontaneidade
uma demonstração
de amor,
conjugado
que bebe com sede
o prazer do e com o
ser amado.
-atingocni- 12/08/2016
Poema placebo
Amor disperso em verso
que usa de tantas palavras
que quando a prática
perde o léxico,
esquece da essência e da raiz,
o uso do corpo como gramática.
fica dislexo...
é um reflexo,
trás inspiração,
e ao gritar sua emoção,
esquece de alimentar o coração
usa palavras poemas como placebos
toma-se pílulas e mais pílulas do que se acha
ser amor entregue escancarado
mas não sabe que o comprimido
trás letras que suprem a ansiedade
desse amor que reverbera sensibilidade
mas como qualquer remédio inventado
só cura o sintoma,
não doma,
o impulso que transfigura
o princípio soberbo de quem ama,
a origem da chama
e sim,
toda essa soletração soma,
mas ainda assim deixa o coração
na mão.
Sofrendo de palpitação.
Sede de sensação...
-atingocni-
Senin, 08 Agustus 2016
Senin, 01 Agustus 2016
quero-quero
Quero quero,
espero
respiro,
se não, piro.
souto suspiros
…
aconchego
a falta
com as lembranças
consolo que acalma
as vontades de
ânsias
que alta
grita,
suplica
pelo pelô,
o cheiro...
o abraço
o entrelaço.
e o que faço
com esse pássaro?
quero quero!
que voa a trazer
o gosto do beijo,
o rememorar do
prazer?
Esse ter disperso
pelo tempo
que separa,
para,
extrai um verso,
deixa longe o
perto...
é o vento,
leva e trás os
momentos,
desafoga o alento
e nessa distração
de letramentos
o reflexivo
desprendimento..
até chegar.
O dia.
que o sentido recria
vibra de alegria,
quando do querer do
canto
é um tanto
que a presença
é a liberdade para
nova cria/agonia
quero quero que
canta,
canta só,
enquanto espia:
momentos transpor a
pele
para arrepiar essa
derme
agitar o cerne
e depois voar
como coisas que
pairam no (a)mar.
Kamis, 28 Juli 2016
Preguiça besta,
que me faz querer ficar ali
deitar a cabeça,
a descansar nas notas que o rio canta
e sonhar de olhos abertos a ver plantas
e bichinhos
a movimentarem o mundo,
enquanto cismo de tirar uns minutos pra contemplar.
Uma letargia que faz do caminho
o passo a passo de se integrar/entregar.
O tempo de alinhar o respirar.
que me faz querer ficar ali
deitar a cabeça,
a descansar nas notas que o rio canta
e sonhar de olhos abertos a ver plantas
e bichinhos
a movimentarem o mundo,
enquanto cismo de tirar uns minutos pra contemplar.
Uma letargia que faz do caminho
o passo a passo de se integrar/entregar.
O tempo de alinhar o respirar.
Jumat, 15 Juli 2016
Sentidos da pele
Sentidos da pele
com ou sem o breve
contato de ficar no
suave do toque a explorar
atiça-se só de
olhar
o tá perto tira o
folego, no pensar
daí que vez em
quando, o que é mesmo pré-eliminar?
Coisas de dá
deixar, ser na
pegada de ser
sentir dos dedos ao
falo
a pele perturbar e
entumecer
as cavidades que
procuram para se esconder
e assim
de corpos nus ou
vestidos
a se envolver,
envolvidos ou distraídos
em movimentos que
transbordam gemidos
transcendem os
silêncios
ultrapassam as
frequências captadas por olhos e ouvidos
são peripécias de
intimidade
que penetram o além
amizade
desestabilizam e
roubam as vaidades
constroem memórias
de prazeres que aumentam
a cada vez a vontade
e torna insaciável
essas caricaturas de uma verdade
obtida apenas com o
envolvimento
daqueles que os
movimentos reinventam...
viva o prazer de
ambas as partes!
A arte de
aconchegar-se em entranhas
entregar-se as
demandas da chama
do ato, ao contato a
pele é quem manda.
Rabu, 15 Juni 2016
Blá blá blá
Não quero amor
dito, escrito, rabiscado, nem mesmo soletrado!
Nem em poesia
versado!
De letras quero
apenas o descrever dos atos.
Quero mordidas,
cafunés, abraços, beijos, olhares,
percorrer dos dedos
por debaixo dos entalhes...
o com tato, amor em
ato!
Deixa o bla bla bla
pra lá, e vem me amar!
Se quer palavrear o
amor, me pergunte, “como está?”
saberei então, que
o mínimo cuidado, no longe esta
a me aconchegar.
Deixa de blá blá
blá, vem pra cá!
Dizer que quer
perto, e num saber ao certo
quando vai chegar,
como que fica o estar estar
no lado a lado
sentir energia, ler olhar, acalentar?
Do longe e com
palavras, só se for pra me perguntar,
“como está”?
E no perto, que
fique mudo.
Não o quero
discreto, nem por um segundo.
se falar “te amo”
é fácil, agora quero ver transformar em ato!
Lanço o desafio,
e se num for assim,
meu amor pouco a
pouco fica frio.
Fica chato,
e ponho um fim.
Quero o você por
perto, se for assim de se chegar com cuidado,
e mesmo que num
tumultuar dos fatos,
que o mundo esteja
pegando fogo,
que você saiba
apenas se entregar, me amar... deixar de blá blá blá.
Esse é o meu jogo.
Não cabem mais
palavras a me encantar,
agora, só o toque,
o carinho
para me segurar,
Blá blá blá, não
faz cócegas,
nem alimenta minha
memória sensitiva,
não desperta outras
vontades, nem estanca ferida
Deixa de blá blá
blá
poque palavras ficam
no ar
o que transmuta
mesmo é se deixar
ser, sentir e se dar
autocriticar!
Aí sim, as palavras
farão sentido
e até poderão ser
abrigo quando
remotar lembranças
do sentir ao estar
Se não for assim,
meu bem,
que fique com seu
blá blá blá
e nos
desentenderemos,
por não mais a
mesma língua falar.
- 14/06/16 -Atingócni
Minggu, 12 Juni 2016
Peripécias de um coração
Peripécias de um
coração hiperativo,
é tipo criança:
fica quicando para
lá e pra cá
cheio de amor pra
dar,
com vontade de se
esparramar
e guardar cada um
que encanta
num cantinho pra
esquentar
uma hora enche e
fica comprimido...
coração grande
demais pra dar conta,
fica brincando tanto
que cai em história
de faz de conta,
e me faz passar de
tonta...
fica dando saltos
autos
quase que brincando
de suicida
deixa que abram
feridas
sem se perceber a
tempo
de diferenciar o que
é comida
e o que é indigesto
tormento
em circunstâncias
de
guardar guardar
guardar lembranças,
ficar naquela
esperança,
esquecendo de
avaliar com um pouco de racionalidade
o que é mesmo que
diz a realidade,
daquele ser alheio
que o coração
insiste em querer no
meio
de todo esses
tilintar de batuques
de alfaias a
percussões tantas,
que deixam ele assim
transtornado
querendo saber só
de dançar,
deixando de lado
a proteção de quem
ama, se ama
e precisa
de si também cuidar
peripécias para
sair da inércia!
um complô da
memória sensitiva
com os encantamentos
da vida
que ficam querendo
roubar todo instante
diante do
fascinante,
quer fazer de tudo
uma distração..
mas num pode,
coração!
Tem que também
prestar atenção!
porque é em meio a
essa peraltagem,
esquecida,
de ficar jogado a
lida
e perdido nesse
saltitar, explosiva,
que vem as feridas
frias feridas.
que por feridas só,
num
é percalço,
são as cicatrizes
do enlaço.
mas quando vem a
esfriar a batida,
tipo ficar andando
descalço
e te jogam um balde
de água fria,
ligada assim a mil
voltes, o choque,
é estatelar e se
desmanchar em cacos
pode descompassar as
rugidas,
desregular as
canções bonitas
e tornar a mais
bonita melodia
numa canção
fúnebre de uma coração
que quer parar pra
não ouvir
mais tal cantiga.
Se jogar no ritmo de
uma maracatu ou coco
e deixar o coração
disparar
num é problema a se
sanar,
o mal tá em se
jogar
e depois num saber
onde nem como planar,
ou nem mesmo a
altura de onde estar,
ai, aí, o coração
pra se esborrachá,
é daqui pra lá.
- atingocni - 12/06/16
Jumat, 10 Juni 2016
Kamis, 02 Juni 2016
Degustar a vida!
As
drogas que uso como subterfúgios para sobrevivência vívida, a cada
instante, são aquelas que os meus cinco ou mais sentidos conseguem
apurar, captar e guardar com estima.
Assim
o meu encantamento pela vida se dá pelo degustar de detalhes.
Degustar
a vida trata-se de se perguntar o que se faz dos sentidos e
recriá-los... quebrar dormências!
Usar
imaginAção: feitiço para resgatar o EU no meio
confusão/deformação.
- 02/06/2016
Selasa, 31 Mei 2016
uma viúva sem se casar
De repente o coração
para!
no que pareceu
alguns segundos
estático, volta do
nada, no susto
de não alcançar o
rítimo da mudança....
dispara!
Ao poucos a
respiração,
o retoma o seu
estado de sanidade
e em meio a
conquista da tranquilidade
sussurra
silenciosamente uma antecipada
saudade.
Mas, daquela saudade
que parece
que já há anos de
idade, por essa distância
que se tornou maior
só no imaginar
uma viúva sem se
casar
risadas e lágrimas
a contentar
o feliz e o infeliz
de não estar.
Uma parada cardíaca
dos sonhos que
passam a se desmanchar / recriar.
- 31/05/16
Senin, 30 Mei 2016
Sadomasoquismo
são sensações de
lirismo
pura falta de
arbítrio
na hora de sentir os
gemidos/ fremitos
e guardar no mais
profundo dos gritos
o aconchego das
sensações...
são olhares,
sorrisos, toques,
trejeitos e cheiros
guardados em
coleções,
arrepios em
saudações!
memorias em
contemplações!
detalhes que
alimentam
a memória sensitiva
para aquecer e fazer
estancar
qualquer ferida.
acalentos que forram
a lida...
e no contraponto da
partida,
vem o vazio dessa
comida,
que vez em quando
consola e anima
ao mesmo passo que
trás falta e desatina!
Desalinha e alinha.
Faz zigue zague de
um eletrocardiograma
de quem tem
aceleradas batidas
de percussão
enquanto as altas
impressões
arrastam o momento
numa lentidão
sensações,
sensações, sensações!
fica ali,
cada vez mais
parado.
viciado, se
retroalimentando da falta
encostada nos
momentos do passado
pra no prazer dos
arrepios
suspirar de mais
delírios
ao passo que esse
realimentar de memórias ao vento
vira e revira e
fica... faz sentir frio!
Fomento daquele
fome do momento
abstinência do
próprio veneno.
minutos do
desperdício
do tempo omisso
lento, lento
espasmo de
intento/tormento.
Eis que o cultivar,
do tato ao cheiro o
rastro
tras arrepios
sombrios
se paro e sigo o
lastro
e me deixo perder
nos deleites que foram aqueles passos
pra fazer a pele em
mal costume desse orgasmo.
arrepios de um
contato exato, contato conectado
.transpirados e
acoplados
de olhos fechados...
as memórias cocegas
que ficam a me
cutucar no soar de som
ou flash no ar .
Transmutam o tom.
Mas, se pá
sinto mais uma vez
para degustar
e depois, deixo
passar.
A caça de novas
sensações
para armazenar.
Alimento da alma a
dançar!
É um prazer que faz
reviver
e ao mesmo tempo
trás um doer/sofrer,
Um ruminar das
sensações,
para em hora certa,
em pelota,
expelir a prosa,
ou poesia ignota e
torta,
que faz desaparecer
tormento deixando
apenas a boa
lembrança no ar:
Amar!
30/05/16 - eu
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