Rabu, 15 Juni 2016

Blá blá blá



Não quero amor dito, escrito, rabiscado, nem mesmo soletrado!
Nem em poesia versado!
De letras quero apenas o descrever dos atos.
Quero mordidas, cafunés, abraços, beijos, olhares,
percorrer dos dedos por debaixo dos entalhes...
o com tato, amor em ato!
Deixa o bla bla bla pra lá, e vem me amar!

Se quer palavrear o amor, me pergunte, “como está?”
saberei então, que o mínimo cuidado, no longe esta
a me aconchegar.
Deixa de blá blá blá, vem pra cá!

Dizer que quer perto, e num saber ao certo
quando vai chegar, como que fica o estar estar
no lado a lado sentir energia, ler olhar, acalentar?
Do longe e com palavras, só se for pra me perguntar,
“como está”?

E no perto, que fique mudo.
Não o quero discreto, nem por um segundo.
se falar “te amo” é fácil, agora quero ver transformar em ato!
Lanço o desafio,
e se num for assim,
meu amor pouco a pouco fica frio.
Fica chato,
e ponho um fim.

Quero o você por perto, se for assim de se chegar com cuidado,
e mesmo que num tumultuar dos fatos,
que o mundo esteja pegando fogo,
que você saiba apenas se entregar, me amar... deixar de blá blá blá.
Esse é o meu jogo.

Não cabem mais palavras a me encantar,
agora, só o toque, o carinho
para me segurar,
Blá blá blá, não faz cócegas,
nem alimenta minha memória sensitiva,
não desperta outras vontades, nem estanca ferida

Deixa de blá blá blá
poque palavras ficam no ar
o que transmuta mesmo é se deixar
ser, sentir e se dar
autocriticar!

Aí sim, as palavras farão sentido
e até poderão ser abrigo quando
remotar lembranças do sentir ao estar

Se não for assim, meu bem,
que fique com seu blá blá blá
e nos desentenderemos,
por não mais a mesma língua falar.

- 14/06/16 -Atingócni

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