E se as coisas deixasse de ser
Assim de mansinho se desfizessem
E em cacos ficasse o tudo
E o tudo tivesse que ser montado
Num jogo de quebra cabeça
Onde a cabeça teria que está na base
Das coisas para poder sustentar todas aquelas formas
que surgissem diante dos olhos
Após varias suspeitas de sua ordem
E um achado desordenado fizesse mais sentido
Mas se as coisas passassem a tomar conta daqueles que estão
por perto
E desse jeito levasse as pessoas a fazerem coisas de outras
coisas extensas
Sem sentido e perigosas, sem controle e desajeitado
Se as coisas se abrigassem e deixasse de fora o corpo quente
daqueles
Que suspiram para poder se espalhar e tomar conta do espaço
Enquanto os corpos congelados admiram o circo que as coisas
brincam de fazer
E se os nomes das coisas começassem a aparecer
e estas se transformassem só por mudar de nome
Se o objeto inanimado ganha vida e sentido e se perde num
buraco assim
É que no meio de tantas peças perdidas e coladas, ajeitadas
talvez
Habita a imagem que corre, rodopia, canta e se instala nas
mentes inquietas ou paradas
Para no ato do jogo que se joga e salta as ações possam
fazer o caminho
Das pedras, espinhos, e algodões doces em que as coisas
solidificadas
Fundem e evaporam no vácuo de toda a movimentação criativa.
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