Menina criança se perde em meio a tanto diz conhecimento
Minina que corre se
esvai e pega de um pouco tudo a interrogação sempre
Em curvas frequentes traçando o seu enleio
Menina mudada está a se perder no vácuo
O vácuo da diz ordem do deixar o eu distante
Minina menina que não
cuida mas diz cuidar
Da incógnita que nasce em cada movimento
Paralisada pela não reverberação dos pensamentos exalados
Pelo descaso de deixar no escuro a menina das curvas que
Que aparenta terminar num traço reto, um intervalo e um
ponto
Menina que quer as estrelas espalhadas nessa escuridão a
formar desenhos
De seus dedos,
Mas fecha os olhos sem chegar a ver as imagens
Menina dispersa, que pensa, mas não desperta
Do sono que a faz caminhar por cima das gotas que
refletiriam o tilintar daquelas gotas
Que caem a cada estrela que não se deixou ascender
Por esquecimento dos pontos a serem traçados.