Kamis, 13 November 2014

Inspirada pela criança de Manoel de Barros



Bem, é que o sumiço é a mistura do enguiço com feitiço
O desajeito dos pássaros omissos
Que deixam apenas o silencio no ar
O feitiço vem da desconfiança do seu desaparecer
Pois que apena há o não vê
Pois a canção continua a ressoar
Fazendo navegar os barquinhos no mar de lágrimas
Que o perceber da falta faz
E assim esses papeis transformados
Vão levando sonoridades surreais
Para que a existência que o traz
Monte sorrisos de quem vive em paz
E percebe que as ondas vão e voltam
Podendo se brincar de pula-las
E percebendo que nos pequeninos grãos de areia
Voltam apenas aquelas estranhezas
Que gostam de grudar no pé
E escalar mentes despertas

Para descoberta da simplicidade.

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