Kamis, 09 Juli 2015

Ingratidão (para Qila)



Quando a música se encerra, o silêncio te esguela e chuta-se um coração.
Como se a menória do outro fizesse questão de apagar toda uma história da visão e percepção,
tiram o valor da emoção, do lado bom de dançar tal canção.
É esmagar e destroçar caminhos que não eram para ser vãos

Uma insensibilidade daquele que parece sentir apenas com o dedão,
Que lembra apenas da última topada
e abandona todo cuidado anterior, tratado como um nada
promovendo uma desconexão e certa indignação...

Trás o pensar e refletir se vale a pena, se se dedicar ou abalar tanto
por uma pessoa que descarta as notas da canção
Mas, vale pois tudo é uma lição

Apesar de criar na ausencia dessa memória,
jogada e escarrada no chão
a péssima sensação,
de que cutivar amor gigante
não é coisa de se gerar grão,
pois esse tras tristeza, desprezo e no fim uma decepção.

As lágrimas que corem em meio a esse rio,
chegarão no mar frio em que esse brio
será lembrança de amor estrangulado por um fio
deixando o coração que não se agita mais
para tais que viram os olhos, e distorcem todo sentido
de uma construção que se habita

Porém, é do que permeia um ponto final
pois o desmanche da melodia
faz do silêncio a compeensão do que lhe faz mal
e distingue o que é e não é vital.

A maioria das pessoas não conseguem perceber e vislumbrar a amplitude e beleza da paisagem, só a pedra no meio do caminho que se torna obstáculo intransponível e de insensibilidades contagiantes, estagnantes e crucificantes.

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