O olhar que recai sobre ti
ainda permanece no vislumbre de primeiros momentos
que ainda não vieram
Estáticos com aquilo que permaneceu
obscuro nas sombras daquilo que não nos deram
As fantasmagóricas sensações que nos assombraram por tão
pouco tempo
Porém o suficiente para que apenas sussurros de ventos
que transpassam as
imagens congeladas
Quebrem estas em quebra-cabeças que não se encaixam mais de
tão transtornadas,
Apesar de seus contornos parecerem de um só quadro,
Mudado de lado a lado
Continua o mistério de saber o que há por debaixo dos cachos
que desenrolam em longos cabelos
Pois que os dedos não deixara-me segurar de certo aquilo que tanto afagava os meus
seios enquanto no perto da tua respiração
E agora os suspiros, carregados são pelo silencio,
para o longe que
esconde aqueles pontos de desolação,
Mas que espelham-se perfeitamente quando o por do sol tras
aquelas sombras
Misteriosas de sentires que não foram permitidos,
deixaram um vão
E tornaram-se inibidos ou fingidos
Por ter sido deixado esvair pelos dedos tais lágrimas
Que buscaram irrigar novos sentimentos
E manchar aqueles tormentos
Que não colaboravam para uma paisagem diversificada
E sim para uma aparente cilada
Que ressoa assim como quem não quer nada
Aquela cabeça-quebrada
Que agora no peito não colhe o que ali se enquadava
E reviram dentro dos arrepios da noite
Quebrando se mais um pouco
A cada açoite que vem do vazio
Deixou... partiu.