Selasa, 16 Agustus 2016
penso e repenso,
em você em verso,
e no reverso que
me arrepia de tanto
que é seu esconder
a refletir em mim
pranto..,
leio e releio as
entrelinhas
de nossos beijos
e os momentos pelo
meio
para poder manter
seu cheiro
como entorpecente
para ser duradouro,
aos poucos fazer
efeito...
e quando brincas de
caça-palavras,
quando eu séria,
caço o despir
de mim para
desvendar sua alma,
invoco a calma,
diminuo os passos,
chego e paro,
a espera que seu
respirar no perto
me sirva de amparo.
freio anseios,
guardo os medos
e para que o disco
continue
a fazer trilha
sonora,
musicalizando essa
trova,
é você chegar e se
jogar
sem medo para que
meu amor possa lhe amparar
e nenhum dos pontos
se descosture.
Para que o amor,
amigo, dure,
espero você chegar.
-atingocni- 13/08
Jumat, 12 Agustus 2016
Carne
minha carne
quando arde
em pele formigando
de um estar trepando
é um desejo da alma
de se entregar sem
alarde
se despir e deixar
ver a outra metade
alimentá-la com
texturas,
cheiros e
espontaneidade
uma demonstração
de amor,
conjugado
que bebe com sede
o prazer do e com o
ser amado.
-atingocni- 12/08/2016
Poema placebo
Amor disperso em verso
que usa de tantas palavras
que quando a prática
perde o léxico,
esquece da essência e da raiz,
o uso do corpo como gramática.
fica dislexo...
é um reflexo,
trás inspiração,
e ao gritar sua emoção,
esquece de alimentar o coração
usa palavras poemas como placebos
toma-se pílulas e mais pílulas do que se acha
ser amor entregue escancarado
mas não sabe que o comprimido
trás letras que suprem a ansiedade
desse amor que reverbera sensibilidade
mas como qualquer remédio inventado
só cura o sintoma,
não doma,
o impulso que transfigura
o princípio soberbo de quem ama,
a origem da chama
e sim,
toda essa soletração soma,
mas ainda assim deixa o coração
na mão.
Sofrendo de palpitação.
Sede de sensação...
-atingocni-
Senin, 08 Agustus 2016
Senin, 01 Agustus 2016
quero-quero
Quero quero,
espero
respiro,
se não, piro.
souto suspiros
…
aconchego
a falta
com as lembranças
consolo que acalma
as vontades de
ânsias
que alta
grita,
suplica
pelo pelô,
o cheiro...
o abraço
o entrelaço.
e o que faço
com esse pássaro?
quero quero!
que voa a trazer
o gosto do beijo,
o rememorar do
prazer?
Esse ter disperso
pelo tempo
que separa,
para,
extrai um verso,
deixa longe o
perto...
é o vento,
leva e trás os
momentos,
desafoga o alento
e nessa distração
de letramentos
o reflexivo
desprendimento..
até chegar.
O dia.
que o sentido recria
vibra de alegria,
quando do querer do
canto
é um tanto
que a presença
é a liberdade para
nova cria/agonia
quero quero que
canta,
canta só,
enquanto espia:
momentos transpor a
pele
para arrepiar essa
derme
agitar o cerne
e depois voar
como coisas que
pairam no (a)mar.
Langganan:
Postingan (Atom)