Kamis, 14 April 2016

tagarelando

Falar, falando, brincando
Pertubando, cutucando, inquietando
A muita gente tagarelando

Uma alegria
De ser a guia
De quem quer
Dizer e dizer
O que pensar
E o que vinher
Depois e agora.


Agitação sem hora
Palavras boca a fora
Expulsas da memória
Rimadas em piadas
Pra mais trova.


Para.


No fechar da boca
As palavras se acumulam
Numa agonia maior
De querer sair
Mesmo sem saber
O que despir...

Tento engolir
E digerir.
Mas é enorme
O sentir.

E por mais
Que a garganta sufoque a voz
Em grritos ou canções
As agitações,
Mesmo depois
Das palavras em frações,
Se juntam para formar
Outras orações...

Refletem no ato
Reflexo simpático
Que faz mão
E caneta escrever
Os instintos prismáticos
Parasimpáticos.

Que agora controlam
A aurora
De quem usa esse alimeno
De muita caloria
Agonia,
Agonia,
Agonia!

Que engorda linha
Mais linha...
Estarrece nas frases
Ou entrelinhas
O resultado dessa
De-composição...

Energia gerada
Para reger a mão!

Que no excesso
Do seu movimentar,
No escrever
Sem parar,
Larga no suor
As alegrias queimadas
Que evaporam
Após ser
No papel marcadas

Molham a pele
Apenas para
Refrescar
E diminuir
O calor
Desses
Calafrios que
Fizeram
em reações
explodir essas declarações...

Frios do dentro
que
No
gota
A
gota
do suor
Regam esse
Escrever e só.
-atingocni - 14/04/16

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