"Corpo.
Pele e cheiro!
Olhar que encarna desejo
Lembrança que arrepia
Como se dado um beijo
Corpo…
É o olhar que desmembra
O gosto, atiça a curiosidade
Do gozo
Quando a energia
Desse e do outro
Se atraem e se reconhecem
E integram pouco a pouco
Conexão de real gozo.
Não precisa de contato profundo
Nem peripécias que façam mostrar
Outros mundos
Há o fluir das entranhas se
Despindo em olho no olho,
O carinho pouco é suficiente
Para despertar o convexo de si no outro
E não.
Não é uma emboscada,
Ou um desbravar louco e do nada.
É um tecer tenro, como o acordar
Em manhã de sol,
Vai iluminando e crescendo
Pouco a pouco
O aconchego caloroso
De um azul que pode/pede
Ser surpresa pra quem
Está disposto
É o cosmo interpondo
Trejeitos novos
Pra somar,
nesse caminho,
Ninhos que perpetuem o amar."
[Ihtat Atingocni]
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