Rabu, 16 September 2015
Carta a Qila
Como quebrar o silêncio
se o mudo dos nossos dentros
vem de um displicente abandono do amor
e o transformar em palavras sonoras esse sentimento só gera dor?
como infiltrar essa estranheza de olhar de lado
ficar de pouco menos que oi
não falar nem aproximar
com tanto amor pra dar?
amor assim amordaçado vai inflando
e sei que uma hora
vai explodir pra todo lado
Sonhei que a gente se amava...
e se entregava, mas que era de olhos fechados
e sentindo dedos, cheiros e pele em contato
só o corpo falava e o amor falava...
então, será que esse amor que agora escorre
tímido por letras tortas
foi apenas um sonho que não soube se separar da realidade?
Que os olhos estiveram sonolentos
e fechados até agora
apenas para manter o momento
e estimar e entender e flutuar de tamanho sentimento?
Sonhei que a gente se amava....
P.S.: de um sonho 13/09/15
Sabtu, 12 September 2015
Dançando a vida
E a vida surpreende todos os dias
com uma nova alegria
que super contagia
com cheiro de novidade a soar
e a pertubar
a sem ação deixar
por não saber como se dá,
o novo leque a aflorar
sim, as vezes passa sorrateira
e no distrair dos percalços
mas, para não deixa-la escapar
é só com os pés descalços
de fininho espreita-la.
sentir os passos...
sei que o sorriso não deixa de brotar.
pois, fico a me deliciar com as oportunidades
que a vida tende a soprar
as vezes me deixo levar
gosto de experimentar
mesmo quando o sem jeito
permeia o meu bambear
aaahhh como é bom dançar
e de um lado pro outro o corpo largar
os músculos desenferrujar
equilibrar
sigo essa música dissonante da vida
e mesmo quando os músculos exitam
em responder o comando
e querem estagnar
percebo na lida
os desmandos que esalam
amor no ar
sigo a dançar!
mesmo que só em pensamentos
ou sentimentos a saltitar
fica a dica!
não exita!
Respire fundo e busque o equilíbrio
em meio as ventanias que lhe fizerem
envergar.
Pés firmes no chão
ou deixe- se carregar
no fim das contas
o que ficar
só pode ser
para expressão do amar
então,
vamos dançar?
Jumat, 11 September 2015
Uau!!
cheguei desmontar
de ouvir soar voz tão saliente a
declamar poema tão bunitu a inspirar
lágrimas por contemplar
palavras a se combinar
e por me contagiar com os sentimentos
que esta veio a soletrar
um sorriso imenso
de contentamento infinito
do bunito que é ouvir assim
de surpresa essa voz a soar como um grito
de amor que almeja apenas um ouvido
um colo um abraço, sentir cheiro de jasmim...
e em mim
aflora a partir de tão
agradável presente
um sorriso congelado, mas quente
que nesse momento explode de vontade
de seguir o som da voz hipnotizante
que me deixou estagnada num instante
para impulsionar agora
o ir de encontro ao errante
ser que com o seu dizer
cheguei desmontar
de ouvir soar voz tão saliente a
declamar poema tão bunitu a inspirar
lágrimas por contemplar
palavras a se combinar
e por me contagiar com os sentimentos
que esta veio a soletrar
um sorriso imenso
de contentamento infinito
do bunito que é ouvir assim
de surpresa essa voz a soar como um grito
de amor que almeja apenas um ouvido
um colo um abraço, sentir cheiro de jasmim...
e em mim
aflora a partir de tão
agradável presente
um sorriso congelado, mas quente
que nesse momento explode de vontade
de seguir o som da voz hipnotizante
que me deixou estagnada num instante
para impulsionar agora
o ir de encontro ao errante
ser que com o seu dizer
preencheu meu
coração...
P.S.: resposta a mensagem de voz de JM com poema Bilhete - Camilo Jesus Lima
Selasa, 08 September 2015
Espio
aquieto-me porquanto o momento pede
silencio-me pois
minhas palavras ditas são apenas de tinta
para cobri papéis
brancos de preto
e descansar a voz
deixar que o sobejo
saia em forma de
entrenós,
estrofados
traquejos.
mas, espio!
Os olhos mais do que
nunca vigiam.
estes devem se
fechar de vez em quando,
mas estão atentos
brincam de olhar de
soslaio
fingem querer
pescoçar o outro lado
ou passar o tempo,
mas na verdade
quer enxergar o
outro canto
é atraído pela
beleza e simplicidade
como imã que atrai
bunitezas
esparramadas e
desapercebidos encantos,
sutilezas..
sigo a canção...
espio porque a
beleza é grande
de uma imensidão
que chega a gerar
coisa feia como egoismo
por querer os olhos
ficar a olhar
e a buniteza quere
tocar
ou pelo menos no
perto está
para um bem maior me
contagiar
então, espio.
Espio para assegurar
que a memória não se esqueça
dessas pequenices
que preenchem sozinha
um espaço sem fim
pra lembrar o que
dar pra aprender
com ou sem o bunito
ou feliz no fim
espio pois que
as lembranças que
cultivo,
são sementes
valiosas
e não tenho medo
que em meio a esses brios
e anseio febril pela
buniteza alheia
seja pega em
flagrante
com olhar errante a
capturar essências
de movimentos para
um pouco mais feliz ficar
deixo pra lá
porque o silencio
faz meditar
e ajuda também a
cuidar
o que vejo e guardo
mesmo que em pedaços
soltos
depois junto num
mosaico
e colo com letras
travessas uma poesia
de alegria
às vezes fruto de
uma timidez
outras falta de vez
outras por um sem
jeito
que transpira o
afeito
coração
sussurrando no peito...
um pequeno deleito.
para não deixar
vazio,
espio.
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