são sensações de
lirismo
pura falta de
arbítrio
na hora de sentir os
gemidos/ fremitos
e guardar no mais
profundo dos gritos
o aconchego das
sensações...
são olhares,
sorrisos, toques,
trejeitos e cheiros
guardados em
coleções,
arrepios em
saudações!
memorias em
contemplações!
detalhes que
alimentam
a memória sensitiva
para aquecer e fazer
estancar
qualquer ferida.
acalentos que forram
a lida...
e no contraponto da
partida,
vem o vazio dessa
comida,
que vez em quando
consola e anima
ao mesmo passo que
trás falta e desatina!
Desalinha e alinha.
Faz zigue zague de
um eletrocardiograma
de quem tem
aceleradas batidas
de percussão
enquanto as altas
impressões
arrastam o momento
numa lentidão
sensações,
sensações, sensações!
fica ali,
cada vez mais
parado.
viciado, se
retroalimentando da falta
encostada nos
momentos do passado
pra no prazer dos
arrepios
suspirar de mais
delírios
ao passo que esse
realimentar de memórias ao vento
vira e revira e
fica... faz sentir frio!
Fomento daquele
fome do momento
abstinência do
próprio veneno.
minutos do
desperdício
do tempo omisso
lento, lento
espasmo de
intento/tormento.
Eis que o cultivar,
do tato ao cheiro o
rastro
tras arrepios
sombrios
se paro e sigo o
lastro
e me deixo perder
nos deleites que foram aqueles passos
pra fazer a pele em
mal costume desse orgasmo.
arrepios de um
contato exato, contato conectado
.transpirados e
acoplados
de olhos fechados...
as memórias cocegas
que ficam a me
cutucar no soar de som
ou flash no ar .
Transmutam o tom.
Mas, se pá
sinto mais uma vez
para degustar
e depois, deixo
passar.
A caça de novas
sensações
para armazenar.
Alimento da alma a
dançar!
É um prazer que faz
reviver
e ao mesmo tempo
trás um doer/sofrer,
Um ruminar das
sensações,
para em hora certa,
em pelota,
expelir a prosa,
ou poesia ignota e
torta,
que faz desaparecer
tormento deixando
apenas a boa
lembrança no ar:
Amar!
30/05/16 - eu